segunda-feira, 12 de agosto de 2013


12 de agosto de 2013 | N° 17520
PAULO SANT’ANA

Sagrada família

Ocorreu-me que, se Jesus Cristo tivesse tido um filho, tanto Deus quanto a Virgem Maria e São José teriam sido avós.

Pensei também de qual teria sido a sorte do filho de Jesus, se ele, certamente criança quando Jesus foi crucificado, tivesse herdado de Cristo a divindade.

Será que o filho de Cristo teria sido martirizado também?

Ou morreria de velho como morreram Maria e José?

Se o filho de Cristo – ainda fico cogitando curiosamente sobre a linha hereditária teológica – tivesse morrido de velho, ou não seria Deus, porque Deus é imortal, ou então provaria que seria Deus ressuscitando igual a seu pai, subindo também aos Céus no terceiro dia.

Não sei se a Bíblia fala – e deve falar – nos tios de Jesus, os que foram irmãos ou irmãs de Maria e José.

A Bíblia, no entanto, se refere aos dois avós maternos de Cristo: Santa Ana e São Joaquim.

Eles compuseram o que se chama de Sagrada Família, os que tinham ligação sanguínea com Cristo ou que se derivavam do matrimônio entre Maria e José.

O indubitável é que Cristo foi filho único, não há notícia de que Maria e José tivessem outro(s) filho(s), antes e depois de Cristo.

Antes, jamais, tanto que, na célebre travessia do deserto por Maria, José e o jumento, não os acompanhavam um irmão maior de Jesus.

O fato é que a Bíblia registra que Jesus foi auxiliar de carpinteiro de José, desde a adolescência, até que saiu pelas estradas e povoados a evangelizar os judeus.

Jesus, portanto, foi carpinteiro: antes de ganhar a glória, ganhou a vida como auxiliar de carpinteiro.

Jesus foi um homem de suores, suou como carpinteiro e ironicamente lhe sobrevieram os suores do sacrifício no lenho.

A chama da vida de Jesus, que virou até obra famosa, é o maior testemunho prestado à Humanidade de uma trajetória que inundou o mundo de luz e sabedoria.

Nenhum homem na História, nem os profetas, nem os santos, igualaram-se ao exemplo insuperável de Jesus Cristo da Galileia, o Nazareno.

Cogito também que se Cristo tivesse tido um filho, teria sido mudado o sinal da cruz: “Em nome do Pai, do Filho, do Neto e do Espírito Santo, amém”.


Enfim, uma grande vitória do Grêmio fora de casa.A exemplo do Gre-Nal, Renato acertou novamente na estruturação do time. Agora me voltou a fé.

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