26
de agosto de 2013 | N° 17534
PAULO
SANT’ANA
Parkinson e
Alzheimer
Perguntaram
a um homem maduro, que por vezes é alvo do mal de Parkinson, por vezes do
Alzheimer, qual das duas doenças preferiria. E ele, sem dúvida, afirmou que
prefere o Parkinson, pois, quando está sendo alvo dele, se é verdade que ao
encher o copo de uísque, ao tremer, vê derramar a metade do líquido precioso,
salvando a outra metade, no entanto, quando está com Alzheimer, ele esquece
completamente o lugar onde está o uísque.
Estamos
vivendo um inverno rigoroso, na mesma hora sentimos um frio de neve com chuva
enérgica e insistente.
As
botas que tenho usado nos últimos dias comprei-as há mais de 30 anos na
Irlanda. São botas de esquiadores, esquentam meus pés como se fossem um forno,
além disso uso bonés contra chuva.
Estou,
portanto, preparado para a chuva e o frio. Mas, assim mesmo, sofro por vezes
com a inclemência de ambos.
Constatei
só agora que não gosto de café. Quando me oferecem, para parecer gentil,
aceito, mas recuso metade do líquido que deixo no copinho.
O
que eu gosto mesmo é de Coca-Cola Diet, mais doce, é incrível, do que a Coca
normal.
Chá-da-índia
tomo de vez em quando, Nescau com leite bebo com frequência e, como já escrevi,
sinto falta do quentão, que ninguém tem-me oferecido, não sei por que
desapareceu do meu mercado de oferecimentos rotineiros.
Mas
tenho comido bastante pipoca, principalmente quando vou ao futebol.
Por
falar em futebol, estou maravilhado com o Grêmio de Renato Portaluppi, o
esquema com três zagueiros centrais e três volantes versáteis já nos
proporcionou quatro jogos consecutivos com vitórias no Brasileirão. Seriam
cinco não fosse a derrota para o Santos na Copa do Brasil, quando merecíamos
ter vencido.
Agora
é contra o Santos no jogo da volta na Arena e depois uma barbadinha também em
casa pelo Brasileirão.
Converso
por telefone com Renato após cada jogo, quando acertamos a estratégia para o
próximo compromisso.
Renato
está se mostrando um treinador amadurecido, digno da confiança competente deste
Fábio Koff que nunca deveria ter trocado o Grêmio pelo Clube dos Treze, só que
Koff deve estar sentindo pesadamente no bolso a troca de seu salário
compensador no Clube dos Treze pelo amadorismo gratuito do Grêmio. Mas, enfim,
nossas vidas são entremeadas por ganhos e perdas, no caso de Koff a perda
financeira é grande, mas os ganhos espirituais da atividade gratuita são
imensos.
Eu,
por exemplo não cobrei nada do Grêmio por ter indicado Dida e Barcos, mas tenho
saboreado uma consagração por essas duas indicações técnicas e afetivas.
Vai
daí que, remota porém concretamente, o Grêmio é candidato atualmente ao título
do Brasileirão.
E o
Inter, com seis jogos sem vitória no Brasileirão, poderá ainda ser candidato
também?
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