VALDO
CRUZ DE BRASÍLIA - ANDRÉIA SADI DO PAINEL, EM BRASÍLIA
Conta de luz deve baratear também
para consumidor
Expectativa é que tarifa de energia consumida
nos domicílios caia 10%
Principal
meta de plano do governo, porém, é baixar custo do setor industrial, que deve
ter redução média de 20%
A
última versão do plano de redução do custo de energia elétrica, que deve ser
anunciado em setembro, prevê um corte médio de 20% nas contas das indústrias e
de 10% nas dos consumidores domésticos.
A
medida ainda não está totalmente fechada porque o governo ainda calcula se
poderá abrir mão da receita de tributos que seriam cortados para reduzir o
custo. A avaliação definitiva deve acontecer após o fechamento do projeto do
Orçamento da União, que será enviado ao Congresso no final do mês.
A
presidente Dilma aposta na medida para dar novo fôlego à economia e garantir,
no próximo ano, um crescimento de pelo menos 4%.
A redução
da tarifa passaria a valer em 2013 e atenderia a uma das maiores reclamações do
empresariado, que aponta um preço maior da eletricidade brasileira em relação
ao que pagam concorrentes em outros países.
Setores
de uso intensivo de energia, como o de alumínio, chegaram a cogitar reduzir de
tamanho no país.
Esses
devem ser os mais beneficiados com a mudança. Segundo a Folha apurou, a redução
vai variar de acordo com a tensão elétrica, garantindo cortes maiores para os
setores de uso intensivo.
PLANO
O
plano começou a ser elaborado depois de reunião, no início do ano, entre a
presidente e grandes empresários, na qual Dilma prometeu baixar o custo da
energia. Além da retirada de encargos federais que encarecem a eletricidade, a
redução da tarifa deve vir por meio de negociação com as atuais concessionárias
de hidrelétricas.
Os
contratos vencem em 2015 e, pela lei atual, as usinas iriam a um novo leilão. O
governo vai, porém, permitir nova renovação das concessões, desde que as
empresas hoje donas das usinas aceitem reduzir a tarifa. O argumento é o de que
a totalidade dos investimentos já foi paga, o que reduz o custo das empresas à
operação e manutenção das usinas.
A
medida provisória que tratará do tema vai garantir que a renovação das concessões
já aconteça no próximo ano, para que os efeitos da redução do preço sejam
repassados a empresários e consumidores em 2013.
Em
relação aos encargos, o governo já fechou questão na retirada de três deles: a
CCC (Conta de Consumo de Combustíveis), a CDE (Conta de Desenvolvimento
Energético) e a RGR (Reserva Global de Reversão). Outros podem ser incluídos no
pacote.
Bem
se voces lerem as duas matérias abaixo, a respeito do mesmo assunto, se perguntarão como eu: Afinal as tarifas irão
baixar ou subir..?
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