quinta-feira, 23 de agosto de 2012



23 de agosto de 2012 | N° 17170
PAULO SANT’ANA

O cigarro eletrônico

Meu amigo Pedro Bartelli me deu de presente um cigarro eletrônico. Um só.

Vou explicar por que digo “um só”.

É que estou recém me adaptando a essa invenção chamada cigarro eletrônico.

E presumo desde já que esta seja uma das mais fantásticas invenções humanas.

Quero afirmar que este cigarro eletrônico que estou fumando enquanto escrevo é muito mais saboroso que o Charm que fumo há quase 50 anos. E, segundo me informam, custa a metade do preço do Charm, que custa para mim há muito tempo R$ 7 por maço.

Este cigarro eletrônico tem uma espécie de bateria que, quando ele para de produzir fumaça, a gente liga o refil na tomada elétrica e o recarrega. E dá-lhe fumar novamente.

Pode fumar 3 mil cigarros que não faz mal nenhum à saúde, não tem nicotina, não tem alcatrão, nada de nocivo.

E, se a gente quiser o cigarro com sabor de menta, de canela ou de qualquer outro, é só encomendar o desejado.

Os leitores devem estar se perguntando se esse estupendo cigarro eletrônico já está à venda no Brasil.

Não está.

Só está à venda nos EUA e na China, ambos países já fabricantes.

Disseram-me que a Anvisa proíbe esse cigarro saudável no Brasil: deve ser lobby dos fabricantes tradicionais de cigarro com substâncias nocivas.

Mas tenho certeza de que o lobby em favor da saúde no Brasil vencerá e que, em futuro próximo, esta parada será ganha por nós, que poderemos adquirir a preços módicos a invenção extraordinária em qualquer esquina, até mesmo as nossas farmácias a venderão.

Uma tropelia está sendo cometida contra o Grêmio no Gre-Nal do próximo domingo.

A lei (regulamento da CBF) obriga a que no mínimo o clube visitante tenha 10% dos ingressos a sua disposição.

Pois tiveram a audácia de dispor ao Grêmio apenas cerca de 4% dos ingressos.

O Grêmio tem de entrar hoje na Justiça comum buscando uma liminar que derrube esta vergonhosa arbitrariedade.

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