27
de agosto de 2012 | N° 17174
PAULO
SANT’ANA
Fazendo história
Estou
escrevendo sobre o Gre-Nal de ontem no Caderno de Esportes desta edição de hoje.
Aqui vou falar sobre outro tema.
O
leitor Anderson Piva, de Encruzilhada do Sul, manda me perguntar se tenho
avaliação sobre as melhores frases que já escrevi em toda a minha carreira de
colunista.
Respondo
que não tenho lembrança das que considero melhores, mas algumas me ocorrem e
vou transcrevê-las abaixo, tenham o cuidado de guardar esta coluna:
A
frase minha que considero a melhor de todos os tempos: “Gênio é aquele que
primeiro descobre o óbvio”.
A
melhor coluna que já escrevi tinha o seguinte período: “No dia 15 de junho de 1939,
início da Segunda Guerra Mundial, morria no arrabalde de Heathrow, Londres,
aquele que foi considerado o maior gênio do século passado, Sigmund Freud.
No
mesmo dia, rigorosamente a mesma data, cinco minutos depois, nascia na antiga
Rua da Margem, hoje Rua João Alfredo, em Porto Alegre, Francisco Paulo Sant’Ana.
Foi
uma simples passagem de bastão”.
Duas
frases inesquecíveis que apareceram certa vez em minha coluna: “A melhor
maneira de separar duas pessoas é juntá-las” e “O casamento é uma troca de maus
humores durante o dia e maus odores durante a noite”.
Frase
que eu nunca tinha lido igual, mas suponho que talvez já a possam ter escrito
antes de mim: “Em muitos casos, o suicídio é um dever”.
Essa
frase é muito repetida hoje, principalmente no rádio.
Frase
minha colocada em uma placa aqui na minha sala de ZH pelos meus colegas de
jornal, quando completei 40 anos como colunista: “A gente se torna refém de
todas as pessoas que ama e estima”.
Expressão
criada por mim que é hoje muito difundida no rádio esportivo brasileiro, criei-a
quando eu era comentarista de jornada esportiva, há 38 anos, durante um jogo
entre Grêmio e Coritiba, lá na capital paranaense: “Bola pro mato que é jogo de
campeonato”.
Criei
também o que hoje é muito difundido em todo o Brasil e acho que consta até no
dicionário: a palavra “antenar-se”, no sentido de se ligar, de ficar atento. Podia
até existir essa expressão antes, mas fui eu que a popularizei.
Palavra
criada por mim, são testemunhas disso vários colegas da crônica esportiva: “centroavância”.
Depois essa palavra originou outras, como “volância” etc.
Frases
minhas descobertas ontem pelo Nilson Souza em pesquisa: “Ser gremista é o sonho
delirante de não conseguir na vida ser uma outra coisa” e “Estar vivo já é um
privilégio, pois permite a chance de ser feliz. Eu sempre achei que o melhor na
vida é ser feliz. Mas é impossível ser feliz. O possível é, depois de muita
luta, ser menos infeliz”.
E
esta, imodestamente classifico-a de antológica: “Às vezes, amo tanto que penso
que tenho dois corações: o segundo no lugar do cérebro”.
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