domingo, 9 de junho de 2013


09 de junho de 2013 | N° 17457
NAMORO

Três pra lá, três pra cá

A banda porto-alegrense Melody, formada por casais de namorados, prova que misturar música, trabalho e amor pode dar certo

Há quem diga que namorar colega de trabalho não é uma boa ideia. Que passar muito tempo junto pode precipitar as coisas, atrapalhar a relação, fazer com que os sentimentos se misturem.

Não é isso que pensam os integrantes da banda pop Melody, formada por seis jovens de Porto Alegre. Além de colegas de trabalho, eles formam três casais. E mais: as três vocalistas são irmãs.

Alina, 19 anos, Maitê, 25, e Taísi Cunha, 22, começaram a cantar juntas ainda nos tempos de colégio, e nunca mais abandonaram a paixão pela música. Em 2008, já entrosadas, começaram a tocar em bares.

— Em 2010, sentimos falta de gente que, como nós, tivesse vontade de ter um projeto próprio. Foi aí que encontramos os guris e decidimos formar a Melody — explica Taísi.

Junto com a nova banda, nasceu o clima de romance. Todos dizem que os casais se formaram direto: cada um dos meninos se interessou – em tempos diferentes – por uma das meninas. Por sorte, a atração foi recíproca.

O primeiro casal a se formar na banda foi Maitê e Guiza (Gilherme de Lima Ribeiro), 25 anos. Depois, Alina começou a namorar Cacá (Carlos João Lazzari Neto), 24, e, por último, foi a vez de Taísi e Bilo (Luciano Salau Barbará), 26.

— No início, tínhamos a ideia de que namoro dentro da banda era sinônimo de confusão. Mas agora podemos dizer que as relações até nos ajudam com o trabalho — pondera o sexteto.

Sobre o relacionamento com as irmãs, os três rapazes explicam que não há ciúme e o assédio é tratado como parte do pacote, até porque nem todo mundo sabe que tratam-se de namorados.

Quando homens dão em cima das vocalistas, todos levam na esportiva e entendem que é consequência da escolha que fizeram. O mesmo vale para meninas que se interessam pelos caras da banda. É natural, asseguram as namoradas.

Apesar de mais de um ano de namoro, ainda há quem duvide quando fica sabendo da história:

— Não temos muito como desvincular a vida profissional da pessoal, uma está dentro da outra. Mas tentamos manter algumas regras. Quando viajamos, por exemplo, as meninas dormem em um quarto e os meninos no outro. Tem que manter o foco — explica Maitê.


CLAUDIA LAWSICH

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