Suspense hitchcockiano com uma
surpresa atrás da outra
Headhunters,
do consagrado norueguês Jo Nesbo, é desses thrillers sensacionais, com um
enredo surpreendente, repleto de reviravoltas que prendem o leitor da primeira à
última página. O romance foi adaptado para o cinema na Noruega e, em breve, terá
uma versão hollywoodiana. Jo Nesbo, músico e economista que vive em Oslo, já é bem
conhecido no Brasil pelos romances Garganta Vermelha, A estrela do diabo e O redentor, publicados
pela Record. Seu primeiro romance policial estrelado pelo detetive Harry Hole
tornou-se sucesso instantâneo na Noruega, conquistando o Prêmio Glass Key como
melhor romance nórdico de 1998.
Sua
obra já vendeu mais de 14 milhões de exemplares no mundo. Headhunters mostra a
alta cúpula financeira e industrial da Noruega e, ao mesmo tempo, revela um
fantástico submundo de mercenários e vigaristas. Roger Brown é o melhor
headhunter da Noruega.
As
maiores empresas contam com seu faro na hora de escolher os executivos que
ocuparão cargos de liderança. Ele é casado com uma mulher deslumbrante, dona de
uma badalada galeria de arte e mora numa mansão construída por um renomado
arquiteto.
Aparentemente
ele tem a vida perfeita, mas está cada vez mais difícil arcar com os custos. Roger
só consegue pagar as contas roubando obras de arte e vendendo-as para o mercado
negro. Isso até surgir em seu caminho Clas Greve, executivo holandês de alto
gabarito. Greve é diplomado pela Escola Superior de Economia da Noruega, foi
parlamentar pelo Partido Conservador e executivo de sucesso em uma indústria
norueguesa de porte médio e mesmo assim fica nervoso quando Roger Brown o
entrevista para um alto cargo de executivo.
Para
Roger, o candidato Clas é perfeito para o cargo e, de quebra, ainda é dono de
um quadro do famoso pintor flamengo Rubens, que se acredita estar perdido desde
a Segunda Guerra Mundial.
Se
conseguir colocar a mão no quadro, Roger finalmente poderá se aposentar de suas
atividades no mercado negro de arte e assumir a vida perfeita que sempre sonhou.
Tudo parece bem, tranquilo, mas há outro caçador no jogo e os riscos que Roger
corre podem colocá-lo em um terrível pesadelo.
A crítica
da prestigiada revista Newsweek caracterizou a prosa de Jo Nesbo como precisa e
sofisticada e comparou sua habilidade de convencer a gostar de um protagonista
repulsivo com a do genial escritor Nabokov, autor do clássico Lolita. Nesbo
realmente é um grande contador de histórias e o suspense do livro é hitchcockiano,
proporcionando uma surpresa atrás da outra, como foi escrito no Booklist.
Nenhum comentário:
Postar um comentário