25
de setembro de 2013 | N° 17564
EDITORIAIS
ZH
Violência contra estudantes
Começam
a se tornar rotineiros em Porto Alegre os assaltos a estudantes de escolas
privadas, com os quais os delinquentes sabem que terão mais chance de encontrar
aparelhos eletrônicos como celulares, tablets e computadores pessoais.
A
tendência, cada vez mais disseminada, exige uma estratégia especial da parte de
organismos de segurança que, em conjunto com representantes das comunidades
escolares e da sociedade, precisam encontrar saídas eficazes. Criminalidade não
combina com ensino e, além de prejuízos materiais, os criminosos vêm provocando
traumas em muitos alunos, que, algumas vezes, têm seu processo de aprendizagem
prejudicado.
Desde
que os casos de roubos a estudantes se intensificaram, dentro e nas
proximidades das escolas, os organismos de segurança têm sido cobrados a agir
com mais rigor, particularmente por parte de dirigentes de instituições de
ensino.
A
resposta nos meios oficiais é a mesma fornecida a instituições públicas, nas
quais os alunos também são vítimas frequentes de assaltos e ainda convivem com
um cotidiano de constante depredação no ambiente escolar, com furto de
ingredientes da merenda e até de material didático: não há como colocar um
brigadiano em cada estabelecimento.
Se
faltam policiais, é óbvio que os responsáveis pela segurança pública têm o
dever de encontrar saídas eficazes, que contribuam realmente para reduzir a
sensação de insegurança e o número de ocorrências. Os estabelecimentos de
ensino precisam também fazer sua parte, investindo mais em mecanismos de
segurança no interior das instituições e nos arredores.
O
inadmissível é que seres humanos ainda em fase de formação psicológica se
tornem reféns constantes do medo e vítimas preferenciais de desajustados. Os
brasileiros, incluindo os gaúchos, já enfrentam problemas demais na área
educacional para se conformarem com mais este.
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