segunda-feira, 9 de setembro de 2013


09 de setembro de 2013 | N° 17548
PAULO SANT’ANA

Tirou a máscara da face

Oque leva milhares de pessoas a usarem máscaras nas últimas manifestações ocorridas nas ruas de todo o Brasil?

Boa coisa é que não é. Como se está cansado de saber que a polícia tem direito a identificar qualquer pessoa que ande pelas ruas, vão ter de tirar as máscaras se a polícia assim o exigir.

Quem usa uma máscara de alguma coisa ruim estará querendo se livrar. Alguma coisa errada está planejando: quem não deve não teme. Está certa a polícia ao exigir que tirem as máscaras, quando forem abordadas.

O comentarista Casagrande, da Globo, esbravejava anteontem que inventaram um pênalti a favor do Grêmio, contra a Portuguesa, o que veio a decidir a vitória gremista.

Casagrande é de São Paulo e teve uma visão corporativista do lance. Na verdade, o atacante Kleber, do Grêmio, foi abalroado no ar por um defensor da Portuguesa. Foi falta, embora não tenha sido falta grave.

Se fosse fora da área a falta, certamente seria assinalada, o que quer dizer que dentro da área é pênalti. Não adianta o Casagrande esbravejar, o árbitro estava certo.

A seguir, jogadores da Portuguesa cercaram o árbitro. Disseram a ele cobras e lagartos, dois acabaram expulsos. Mas houve o pênalti.

O que revela a fragilidade do Grêmio é o fato de, depois de estar ganhando por 2 a 0, em casa, em plena Arena, deixou a Portuguesa empatar. Isso assusta a quem é gremista.


E o incrível neste jogo é que, com apenas nove homens em campo, ainda assim a Portuguesa passou a ser melhor que o Grêmio. Foram três pontos caídos do céu para o time de Renato Portaluppi se manter no G-4.

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