21 de setembro de 2013 | N°
17560
ACOMPANHAMENTO SONORO
PARA MELHORAR O HUMOR
Ainda que a forma exata como as
melodias atuam no cérebro não seja totalmente clara para os
pesquisadores, já se sabe que elas têm uma grande capacidade de
modular os estados de ânimo das pessoas – e até de outros animais
–, explica o neurocientista Ivan Izquierdo, coordenador do Centro
de Memória do Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
As canções podem induzir o cérebro a
liberar diversos neurotransmissores relacionados ao bem-estar, como a
serotonina e a dopamina.
A partir daí, a relação é direta:
com bom-humor, qualquer atividade fica mais prazerosa.
O que vai definir qual a substância
liberada é o tipo de melodia (se é mais relaxante ou mais dinâmica)
e a expectativa que a pessoa possui do efeito que a música terá
sobre seu comportamento, explica o psicólogo Vinícius Ferreira.
Mas, para isso, é preciso saber
escolher bem a trilha sonora. Ao mesmo tempo em que servem como
incentivo, ela pode atrapalhar os atletas. Por estarem diretamente
relacionadas ao estado anímico, algumas músicas têm o potencial de
desanimar ao trazerem recordações ruins, ou simplesmente não serem
do gosto de quem as escuta.
Já canções que trazem boas memórias,
mas que têm um ritmo muito lento, também não são indicadas para
determinadas atividades. Tudo depende de aspectos pessoais e
culturais dos indivíduos.
– Um samba, por exemplo, faz os
brasileiros se mexerem muito mais que os alemães – exemplifica
Izquierdo.
21 de setembro de 2013 | N°
17560
ACOMPANHAMENTO SONORO
PARA MELHORAR O HUMOR
Ainda que a forma exata como as
melodias atuam no cérebro não seja totalmente clara para os
pesquisadores, já se sabe que elas têm uma grande capacidade de
modular os estados de ânimo das pessoas – e até de outros animais
–, explica o neurocientista Ivan Izquierdo, coordenador do Centro
de Memória do Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
As canções podem induzir o cérebro a
liberar diversos neurotransmissores relacionados ao bem-estar, como a
serotonina e a dopamina.
A partir daí, a relação é direta:
com bom-humor, qualquer atividade fica mais prazerosa.
O que vai definir qual a substância
liberada é o tipo de melodia (se é mais relaxante ou mais dinâmica)
e a expectativa que a pessoa possui do efeito que a música terá
sobre seu comportamento, explica o psicólogo Vinícius Ferreira.
Mas, para isso, é preciso saber
escolher bem a trilha sonora. Ao mesmo tempo em que servem como
incentivo, ela pode atrapalhar os atletas. Por estarem diretamente
relacionadas ao estado anímico, algumas músicas têm o potencial de
desanimar ao trazerem recordações ruins, ou simplesmente não serem
do gosto de quem as escuta.
Já canções que trazem boas memórias,
mas que têm um ritmo muito lento, também não são indicadas para
determinadas atividades. Tudo depende de aspectos pessoais e
culturais dos indivíduos.
– Um samba, por exemplo, faz os
brasileiros se mexerem muito mais que os alemães – exemplifica
Izquierdo.
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