11
de julho de 2012 | N° 17127
PAULO
SANT’ANA
Troca na cirurgia
O
que eu não entendo, nestes dois casos que abordei ontem, é como, tanto com o
que fizeram com a idosa de Novo Hamburgo quanto o que fizeram com meu genro,
operaram as partes erradas dos dois.
Mas
o que não passa pela minha cabeça é como os cirurgiões, quando abriram com
serras ou bisturis as partes erradas, tendo percebido que estavam agindo com
partes saudáveis, isto é, as partes erradas, não tiveram o bom senso de
encerrar a cirurgia por ali e não foram imediatamente consertar as partes
certas, isto é, as partes doentes.
Só confirmei
ontem que a idosa que foi operada na perna errada fez a cirurgia pelo SUS.
Então
temos que o SUS agora está se esmerando: não faz as cirurgias nas partes certas
dos corpos das pessoas, deixando-as anos na fila das cirurgias e faz as
cirurgias nas partes erradas, como aconteceu com a idosa de Novo Hamburgo,
operada na perna errada.
Com
o SUS, a coisa vai para os extremos: ou não faz as cirurgias, ou as faz em
partes erradas dos corpos dos infelizes segurados.
Se a
moda pegar, vou aconselhar os segurados do SUS para que façam o seguinte: se têm
de ser operados na perna esquerda, digam para o cirurgião que tudo terá que ser
feito na perna direita, assim serão operados na perna certa.
Se
no entanto, caso se agravem esses erros do SUS, se você tem de ser operado no tórax,
diga para o cirurgião que necessita ser operado no abdome. Então tudo será feito
sem que preteie o olho da gateada.
Eu,
por exemplo, que na orelha esquerda tenho zero de audição e na orelha direita
tenho 30% de audição, numa escala de zero a 100, se for operado pelo SUS,
operarão erradamente a minha orelha direita, por onde ouço alguma coisa ainda.
Portanto,
se for operado pelo SUS, ficarei completamente surdo, com zero de audição nos
dois ouvidos.
Como
no entanto fui e serei operado por convênios, só daqui a cinco anos ficarei
completamente surdo.
Temos
aí, portanto, que a diferença entre o SUS e os convênios é de cinco anos apenas.
Fica-se surdo também pelos convênios, só que cinco anos mais tarde.
Há 20
anos, um dentista que tinha de extrair em mim um dente canino, extraiu por
engano um dente pré-molar.
Voltei
ao mesmo dentista e fiz com que ele consertasse seu erro. Ele foi extrair o
dente certo e errou de novo, extraiu um incisivo .
Só mais
tarde fui me aperceber que estava sendo vítima de um estelionato: o dentista
queria arrancar todos os meus dentes sadios para lucrar com os postiços que
iria pôr no lugar deles.
É célebre
a anedota da pessoa que tinha de ser operada de fimose e por engano lhe extraíram
as amígdalas.
Envio
notícias aos gremistas, à maior torcida do Rio Grande: não temos defesa, não
temos ataque, não temos meia-cancha, como vimos no domingo, também não temos
goleiro. E temos um treinador que parece superado.
E
quanto à diretoria, só temos um deputado abnegado.
Por
sinal, o Grêmio tem a maior torcida do Rio Grande e vai ter em dezembro a
Arena, o maior estádio do Rio Grande.
Só não
tem o que interessa: o maior time do Rio Grande, que este, indiscutivelmente,
quem tem é o Internacional. Embora o Grêmio tenha sido incrivelmente o último
time gaúcho que conquistou um título em nível nacional (Copa do Brasil de 2001),
enquanto que o Inter tem como seu último título em nível nacional o da Copa do
Brasil de 1992.
E nós
gremistas ainda nos queixamos do paralelo com o rival.
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