quarta-feira, 18 de julho de 2012



18 de julho de 2012 | N° 17134
PAULO SANT’ANA

Tamiflu e Gripe A

Recebi do secretário estadual da Saúde a seguinte carta sobre a notinha que pus ontem na minha coluna sobre a gripe A: “Caro Sant’Ana.Em função do teu comentário na coluna do dia 17 de julho, tomo a liberdade de escrever-te algumas linhas sobre a gripe A.

O vírus Influenza causa inúmeras infecções respiratórias pelo mundo afora há muito tempo. As infecções mais graves têm causado mortes todo ano. O Influenza A H1N1 começou a circular no mundo em 2009, causando, no Estado do Rio Grande do Sul, quase 300 mortes e mais de 1.200 no Brasil, naquele ano.

No RS, neste ano, foram vacinadas 2.700.000 pessoas ( ¼ da população). As vacinas são adquiridas e distribuídas pelo Ministério da Saúde. Além dessa importante arma na prevenção, estamos ainda disponibilizando para todas as pessoas que apresentarem síndrome gripal com febre de 38° ou mais a medicação conhecida como Tamiflu. Esta medicação, quando usada no início dos sintomas (primeiras 48 horas), faz com que haja uma significativa redução dos sintomas das infecções virais.

O Tamiflu é oferecido gratuitamente e existe em grande quantidade em todos os municípios do nosso Estado. Esperamos que as pessoas que apresentarem síndrome gripal com febre procurem os serviços de saúde nas primeiras 48 horas para receberem medicação.Tua coluna, leitura imprescindível de todos os gaúchos, certamente influenciará neste sentido. Um abraço, (ass.) Ciro Simoni, secretário estadual da Saúde”.

Respondo ao secretário da Saúde só num ponto: inúmeros leitores me mandam dizer que em várias farmácias da Capital foi procurado esta semana o Tamiflu e não foi encontrado. Minha mulher telefonou para o Alô Panvel, onde sempre se encontra tudo, e lá lhe foi dito que estavam vendendo a última caixa de Tamiflu. Quer dizer, secretário, o senhor vai ter de dar um jeito de conseguir mais deste medicamento para todo o RS.

Recebi do sr. Wagner (mailto:wpnepo@gmail.com) a seguinte reclamação a respeito de algumas colunas em que protestei pelo preço cobrado por algumas garagens em Porto Alegre: “Estimado Sant’Ana. Envio este e-mail a ti por considerar-te jornalista atento aos fatos do dia a dia. De muito tempo já sabemos dos preços exorbitantes cobrados pelos estacionamentos de Porto Alegre.Todavia, pensei que não me espantaria com estes preços, mas no dia de hoje foram cobrados R$ 31,00 de minha esposa pelo tempo de permanência de 1h35min no estacionamento Moving, Av. Mostardeiro, nº 322, CNPJ 05974511/0031-25 – Parqueamentos Urbanos Riograndense Ltda.

Cheguei a contatar o estacionamento via 0800 para coleta de informações sobre a tabela de preços, fui informado que a primeira hora é R$ 17,00, e a cada meia hora soma R$ 7,00. Então questionei quanto é o valor da diária – 24h –, e a resposta foi que o valor seria de R$ 45,00. Obviamente, o valor é desproporcional – ou seja, o valor de 1h35min, baseado no valor de 24 horas, daria R$ 2,96.

Este preço absurdo de R$ 17,00, e a cada meia hora mais R$ 7,00, obviamente deve ser objeto de pesquisa no local, onde em geral a permanência dos consumidores é somente por este prazo. E vejam que este estacionamento nem mesmo é no centro de Porto Alegre. Só resta minha indignação e a retomada por vocês de algum debate nos espaços que considerem adequados sobre esta matéria – os preços abusivos dos estacionamentos.

Procurem sondar seus leitores, poderemos ter surpresas neste tocante. O que poderemos esperar quando aproximarmo-nos da Copa?”.

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