segunda-feira, 16 de julho de 2012



16 de julho de 2012 | N° 17132
ARTIGOS

PGQP: um patrimônio dos gaúchos, por Ricardo Felizzola*

São vinte anos de existência a serem completados em 2012 e o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) cada vez mais ocupa um importante espaço no aumento de competitividade da sociedade gaúcha. Reconhecendo a cada ano as organizações exemplares em termos de gestão, sejam elas grandes ou pequenas, empresas privadas ou repartições do setor público, a entidade em nome dos gaúchos celebra o desenvolvimento destas instituições para o progresso do Estado em um evento que com seus mais de 8 mil assistentes não tem similar internacional, transformando Porto Alegre na capital mundial da qualidade.

Nós, cidadãos, cada vez mais devemos estar conscientes de que cada organização que se apresenta em nossas vidas, para nos fornecer um produto ou serviço, está ocupando um precioso espaço de espectro de nossa satisfação e até felicidade. Somos consumidores e utilizadores de inúmeros artigos indispensáveis para a nossa vida diária. Eles devem caber em nosso orçamento e atender plenamente às funções que necessitamos.

Da padaria, do supermercado, da feira, da revenda de automóveis ou do transporte coletivo, para falar de uns poucos, esperamos custo melhor, serviço melhor e o atendimento completo de nossa satisfação. O progresso de uma sociedade se mede pela disponibilidade dos atributos da qualidade: custo e funcionalidade entregues no prazo esperado.

Quando foca nas organizações e promove o método de gestão, o PGQP alerta, em nome da sociedade gaúcha para a importância da qualidade em todas as organizações. Disponibiliza a ferramenta. Com seu uso, as organizações atendem melhor seus clientes, baixam custos e aumentam a funcionalidade dos serviços e produtos. O cidadão ganha. A sociedade progride.

Estas técnicas começaram a proliferar a partir da reconstrução e aprimoramento de nossas empresas, nestes últimos 20 anos, de forma coincidente ao período de existência do PGQP. A entidade que iniciou ensinando as grandes empresas do Estado se espalhou em Comitês regionais e tem ido até a pequena empresa para ali melhorar o seu desempenho. No setor público, os ganhos também começaram a aparecer e a própria classe política, consciente da responsabilidade da utilização correta dos recursos oriundos dos impostos, também vem reconhecendo o PGQP como um patrimônio dos gaúchos.

Nestes dias de Congresso e na entrega do prêmio Qualidade-RS para as instituições vencedoras, celebra-se a atividade de aprender mais e de reconhecer quem já está num patamar diferente de competitividade gerando mais valor e contribuindo para o progresso da sociedade.

Esta construção deve encher de orgulho nós, gaúchos, pela diferença que faz no dia a dia de melhorias que necessitamos, de acordo com nossas aspirações de uma comunidade com mais progresso e com mais bem-estar para todos.

*PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DO PGQP

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