08
de julho de 2012 | N° 17124
BOA
FORMA
Oi, oi,
oi!
Zumba
é sinônimo de animação, requebros, passos simples, e o melhor: queima de
calorias
Ritmo
angolano que embala a abertura da novela Avenida Brasil, o kuduro está com tudo
também nas academias. A batida se integrou às já animadas aulas de zumba
coreografadas, geralmente, com salsa, merengue, cumbie, mambo e raggaeton.
Porque, na zumba, vale tudo é requebrar sem pudor para queimar calorias.
–
Nas minhas aulas, costumo colocar algumas músicas sertanejas que estejam na
moda, alguns sambas e pagodes para manter os alunos interessados – explica o
professor Bruno Mendes. – Os passinhos e requebradas animam alunos ansiosos
para mexer o corpo e perder calorias.
A
zumba foi criada na década de 1990 por Beto Perez, um professor colombiano
residente nos Estados Unidos que, um dia, teve que improvisar uma aula com as
músicas que tinha dentro da bolsa, uma coletânea com hits de sua terra natal.
Daí em diante, a modalidade se popularizou, ganhando o mundo.
–
Com o sucesso da novela, as salas encheram. As pessoas preferem fazer a parte
aeróbica da academia na aula de zumba do que na esteira, é muito mais divertido
– elogia a professora Rafaelly Araújo.
O
professor Bruno conta que, muitas vezes, quem está na academia fazendo o treino
convencional ouve o “oi, oi, oi” e resolve se juntar. A aula é bastante
animada, e os passos, simples.
–
Imitamos exercícios clássicos da academia dançando, e quase não há intervalo.
As músicas são seguidas e não paramos para explicar os movimentos. Os alunos
vão acompanhando – descreve Rafaelly.
Segundo
a professora, uma aula de 45 minutos gasta cerca de 700 calorias – o corpo se
movimenta o tempo todo e as áreas mais exigidas são as pernas e o abdome,
apesar de os braços também fazerem parte dos exercícios. É raro que alguém se
machuque por causa da zumba, uma vez que o impacto nas articulações é baixo.
Quem tem lesões, é claro, precisa tomar cuidado.
Professores
e alunos concordam: com a zumba, a malhação quase vira balada.
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