21
de maio de 2013 | N° 17439
PAULO
SANT’ANA
A Arena agora é nossa!
Apesar
da desclassificação do Grêmio na Libertadores, o ano de 2013 promete ainda
grandes alegrias para a torcida tricolor.
É que
acaba de ser concluído entre Grêmio e OAS o pacto de readequação do contrato
original sobre a Arena e o Olímpico, trazendo em seu bojo grandes vantagens
para os dois lados. Os documentos que celebram o entendimento estão em fase
final de elaboração.
O
pacto foi conduzido magistralmente pelo ângulo gremista por Fábio Koff.
Entre
tantas brilhantes ideias que vão povoar o novo acordo, que será assinado por
estes dias, imaginem, quase não dá para acreditar, o Grêmio terá participação
também nas receitas imobiliárias do empreendimento que será erguido no local
hoje ainda ocupado pelo Olímpico.
Afora
isso, a obrigação que o Grêmio tem de saldar com a OAS a dívida relativa à adaptação
dos direitos dos sócios gremistas à Arena, que era prevista para curto prazo,
foi parcelada, e o Grêmio terá condições de saldá-la gradativamente ao longo
dos próximos anos, até mesmo porque o Grêmio e a OAS se beneficiarão em
conjunto com o aumento esperado do número de sócios dos 30 mil pagantes atuais
para os 100 mil sócios desejados.
Pelo
novo e estupendo pacto, que também incorpora as cláusulas positivas firmadas
por Paulo Odone, cai por terra a afirmação de que a “Arena não é nossa” e Koff
poderá agora bater no peito e proclamar: “A Arena finalmente é nossa”.
Vejam
só, repito porque é importante: pelo contrato original, o Grêmio só tinha
direito de rendimentos no complexo imobiliário e comercial da Arena em si. No
entanto, agora o Grêmio terá também possibilidade de novas receitas no projeto
imobiliário e comercial no entorno da Arena e no terreno relativo ao Olímpico a
ser erguido na Azenha. Um achado, um milagre da nova negociação! Enfim, foi um entendimento
do qual só saíram vencedores, não há vencidos.
Com
essa novidade, recai sobre o futebol do Grêmio, seja ele comandado na beira do
gramado por Luxemburgo ou qualquer outro treinador, a responsabilidade de fazer
o Grêmio não só retornar aos tempos áureos das grandes vitórias e conquistas
como também a de arremessar o clube para um porvir de glórias, como uma pirâmide
em demanda do infinito.
Como
todos os gremistas, fiquei arrasado com o resultado obtido na Colômbia. Mas a
notícia dessa repactuação injetou-me um sopro no coração e passo a alimentar
notáveis esperanças nunca antes cogitadas.
Por
essas coisas é que foi resolvido que o Grêmio se cognominaria de “imortal”. Imortal,
no caso, quer dizer que das cinzas do Olímpico e do contrato com a OAS ressurge
agora um Grêmio prometedor e profundamente alentado.
Fatalmente,
não há outro caminho a ser trilhado pelo Grêmio, por esse horizonte aberto pela
repactuação, que não seja o do esplendor tricolor mais próximo do que se pode
imaginar.
Hosanas,
Arena! Tu serás o templo de remissão!
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