13
de outubro de 2012 | N° 17221
PAULO
SANT’ANA
O futuro do
Grêmio
Estou
sentindo uma comichão para declarar qual o candidato do Grêmio que prefiro.
Dá-me
vontade de dizer quem eu quero que seja o próximo presidente do Grêmio, a ser
eleito nos próximos dias.
Será
uma eleição importante. Nós, gremistas, nutrimos a esperança de que desde a nova
Arena se desenhe um destino de títulos para um Grêmio que nem campeão gaúcho
tem conseguido ser.
Só
não digo o nome do candidato que quero ver eleito no Grêmio porque acho que
vale para esta eleição o mandamento ético vigorante na RBS para as eleições político-partidárias:
nós, jornalistas da RBS, temos o dever de nos manter isentos em qualquer
eleição.
E a
eleição para presidente do Grêmio ou do Internacional, diz-se nas ruas, tem
tanta importância quanto as eleições para prefeito da Capital e governador.
Então,
me mantenho publicamente isento, louco para entrar na luta eleitoral.
E
mais uma coisa: com a penetração de Zero Hora no Estado e o canhão que
significa minha coluna, se eu escolher um dos candidatos e por ele fizer
campanha, na minha condição de gremista histórico, me bastaria escrever três
colunas a favor de um candidato que, em face da ausência de campanha eleitoral
nas ruas, ele seria sem dúvida o vencedor. Claro, se eu justificasse com
argumentos convincentes a minha preferência.
E o
candidato que tenho em minha mente tem competência suficiente para erguer um
grande Grêmio na nova Arena.
O
Grêmio é muito grande, mas infelizmente vem sendo pequeno.
A
torcida anseia urgentemente por conquistas de títulos. A torcida está na ponta
dos cascos para ver o Grêmio retornar aos seus melhores e mais gloriosos tempos
de Grêmio.
Mas
estou impedido eticamente de fazer campanha para meu candidato em minha coluna.
Vou,
portanto, torcer ardentemente para que ele seja o vencedor.
O
Grêmio é um dos mais importantes clubes brasileiros. A rigor, o Grêmio tem o
dever biográfico de grandeza de ser participante todos os anos – todos – da
Libertadores.
O
Grêmio tem torcida, patrimônio e tradição para estar sempre entre os líderes
nos campeonatos nacionais. O Grêmio, que detém em todas as pesquisas a maior
torcida do Estado, tem de em todos os anos ameaçar ser campeão da América e do
Mundo.
Pois
não temos sido nem campeões gaúchos. Isto tem de acabar.
A
torcida tem de examinar os nomes e as biografias dos três candidatos, Paulo
Odone, Fábio Koff e Homero Bellini Júnior, e escolher aquele que melhores
qualidades tem para ocupar o lugar de destaque que cabe ao clube no concerto
internacional.
Eu
já tenho o meu candidato. Examinei cuidadosamente as circunstâncias e os
serviços já prestados por eles ao Grêmio, cuidei de ver qual o que maior
talento administrativo, em matéria de futebol, possui para dirigir o clube e o
escolhi, com a certeza de que a partir de 2013 os torcedores tricolores terão
uma sucessão de vitórias e conquistas em campeonatos que vão sacudir o Brasil.
É
simples para o votante gremista atingir isso: é só votar no melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário