Bairro
paulistano tem alta inclusão digital
Moema seria 4º
"país" em conexões, calcula FGV
DO
RIO
O
Brasil ocupa o 72º lugar em um ranking que calcula a taxa de inclusão digital
da população acima de 15 anos em 156 países. Alguns bairros nobres de São
Paulo, no entanto, estão acima da média nacional, com índices equivalentes a
países da Europa.
Moema,
na zona sul, tem taxa de inclusão digital de 93%; o Jardim Paulista, na mesma
região, atinge 92,3%. São equivalentes, por exemplo, às da Holanda (92,5%) e de
Luxemburgo (92%), quinto e sétimo no ranking mundial, respectivamente.
Os
dados são da pesquisa "O início, o fim e o meio", elaborada pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Fundação Telefônica.
Batizado
de ITIC, o índice de inclusão digital leva em conta a média de acesso
domiciliar a internet, celular, telefone fixo e computador da população acima
de 15 anos.
A
pesquisa, coordenada pelo economista Marcelo Neri, da FGV, utilizou informações
do Gallup World Poll e do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística).
A
taxa de inclusão digital no Brasil é de 51,3%, de acordo com a FGV. "Está
na média mundial. Podemos dizer que o 'copo' da inclusão digital do país está
meio cheio, meio vazio", afirmou Neri.
Um
dado curioso é o das favelas cariocas. A Rocinha, na zona sul, tem índice de
57,46% e a Maré, na zona norte, tem 55,94%, acima da média brasileira.
"Os
números das favelas cariocas surpreenderam", disse Neri.
LUCAS
VETTORAZZO
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