sábado, 5 de outubro de 2013



05 de outubro de 2013 | N° 17574 
PAULO SANT’ANA

O recorte-relevo visto acima constituiu-se no início da minha coluna em parte da edição de ontem de ZH.

Como se vê, as manchetes que os jornais estão dando só hoje já eram anunciadas por mim ontem. Esta coluna tem a mania de antecipar-se em 24 horas sobre os noticiários.

O Internacional demitiu (dois coelhos de uma só cajadada) Dunga e Paulo Paixão.

O presidente do Inter, Giovanni Luigi, entendeu que Dunga ou Paixão era o culpado. Como não conseguiu diagnosticar qual dos dois é responsável por essa desastrosa campanha do time no Brasileirão, demitiu os dois para não incorrer em erro.

Como afirmei na coluna de ontem, quando noticiei a queda de Dunga, nenhum treinador da dupla Gre-Nal resiste a quatro derrotas consecutivas sem ser demitido, o Internacional perdeu quatro seguidas, contra Bahia, Portuguesa, Cruzeiro e Vasco. Dunga junta-se a Figueroa, Falcão e Fernandão. Quatro ídolos do clube demitidos sem dó nem piedade pela direção para serem integrados à galeria de ex-treinadores.

Em realidade, Figueroa, Falcão, Fernandão e Dunga foram no Internacional simples balões de ensaio, eram aprendizes de treinadores quando foram contratados, isso ninguém pode negar.

Essa história de pegar um ex-ídolo como jogador e consagrá-lo como treinador não é bem assim. Ela está começando a dar certo somente no Grêmio. O maior ídolo da história do clube, Renato, está se afirmando como treinador depois da segunda tentativa em usá-lo como técnico.

Interessante: Dunga foi demitido do Inter, enquanto Renato, no Grêmio, está sendo cogitado para renovar seu contrato com o Tricolor antecipadamente, com vistas a continuar em 2014.

E isso que só 11 pontos separam o vice-líder Grêmio do 10º colocado Internacional na tabela de classificação.

Só 11 pontos?

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