13 de outubro de 2013 |
N° 17582
PAULO SANT’ANA
Um mártir policial
Na sexta-feira, uma viatura
discreta da Polícia Federal que perseguia o veículo Hyundai IX35, que
transportava 40 quilos de cocaína, na altura do km 417da rodovia
Canoas-Montenegro, foi fechada pelos criminosos, capotou e acabou o acidente
matando o agente Adécimo Joel Branco, de 56 anos, e ferindo um seu colega
policial, durante intenso tiroteio.
Alguns quilômetros após, a
perseguição aos traficantes, por outro veículo da Polícia Federal, terminou com
um criminoso sendo preso num carro que transportava 40 quilos de cocaína e que
havia furado a barreira policial na rodovia.
Mais um agente policial tombado
no cumprimento do dever.
O velório do agente federal foi
na sexta-feira à noite no Cemitério da Paz, onde ele foi enterrado na manhã de
sábado.
Se é que eu tive tempo para me
desvencilhar de meus problemas de saúde, devo ter comparecido ontem a esse
sepultamento. Nós temos o dever de prestar honras fúnebres aos heróis policiais
que pagam com a vida para nos proteger.
Adécimo Joel Branco, o agente
federal que tombou na caçada é um desses heróis que merecem a nossa veneração.
Eu gostaria de ter talento para
fazer um poema para Maria.
Maria, cujo nome principia na
palma da minha mão/ e termina direitinho/ na ponta do meu dedão.
Maria concebida sem pecado!
Maria, mãe de Jesus, montada grávida num burrico ao atravessar o deserto ao
lado de José!
Maria, não sei por que imagino
que este nome derive da palavra mar. Talvez pela imensidão de seu amor por
Jesus e pelos homens.
Talvez porque rezando para Maria
eu imagine que ela derrame sobre nós as suas ondas de bondade e piedade.
Já imaginaram a dor de Maria
quando assistiu, na calçada da viela que levava ao Gólgota, a seu filho
carregar o lenho debaixo de chibatadas?
Cada estação do Calvário era com
certeza outra crucificação para o coração de Maria.
O coração de Maria! Todas as mulheres
deveriam ser chamadas de Maria. Deve ser por isso que no céu existem as três
estrelas chamadas de Maria, eternas em sua faiscante luminosidade.
Maria, cujo nome principia na
palma da minha mão/ e termina direitinho dentro do meu coração.
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