12
de outubro de 2013 | N° 17581
PAULO
SANT’ANA
Outra ótica
matrimonial
Estão
bombando os meus vídeos no meu blog recém instalado em Zero Hora. Ficaram na
ponta das pesquisas os vídeos que gravei com Renato Portaluppi, Rui Costa e
Dida na Arena.
O
endereço eletrônico para o meu blog é zerohora.com/paulosantana. A entrevista
que fiz com Renato, terça-feira, chegou ao estupendo número de mais de 53 mil
acessos.
Estou
estimulado, assim, a prosseguir nesse novo e prometedor caminho. O burro
célebre tem-me provocado amiúde. E eu não respondo ao burro, afinal não sei
onde comprar feno para ele.
Quero
daqui parabenizar os intrépidos maridos que fazem sexo com suas esposas durante
10, 20, 30 anos seguidos.
Essa
constância por um lado é atestado de que os dois cônjuges fizeram escolha certa
no matrimônio. Por outro, eles vencem corajosamente o maior inimigo do
casamento, que é o fastio, a fadiga dos metais.
Calculo
audaciosamente que se acostumaram tanto um com o outro, que sequer são tomados
pela cobiça de fazerem sexo com outras pessoas. Eu chamaria isso de sexo
consuetudinário, o que vulgarmente é chamado pelo povão de triscar na caixinha.
E
queria daqui também mandar meus parabéns para os audazes cônjuges que já se
fartaram sexualmente de seus maridos ou esposas e mantêm inalteráveis os
vínculos do casamento.
Uns
substituíram astuciosamente o desejo pela amizade. Por sinal, a amizade entre
os cônjuges é um valor muito mais sólido e duradouro do que o sexo, este pode
sucumbir na fricção dos metais, aquela (a amizade) se erige na convivência e
celebra laços de interminável duração.
E
quero manifestar minha profunda tristeza pelos casamentos que redundam em
inimizade – e às vezes até em ódio – entre os cônjuges.
Finalmente,
minha mais profunda admiração aos nubentes que se casam sem se amar e durante o
casamento aprendem a amar um ao outro. Esse é o tipo mais sublime de todos os
casamentos, aquele em que o amor é descoberto na constância da relação
matrimonial, vão se conhecendo, aprofundando as afinidades e deparam com um
paraíso na vida, o casamento ideal.
Notaram
os leitores que, no fundo, eu não odeio tanto o casamento como historicamente
propaguei? O casamento pode ser uma bela ginástica existencial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário