sábado, 13 de julho de 2013


13 de julho de 2013 | N° 17490
PAULO SANT’ANA

A esperança das ruas

Todos se interrogam se as mani­festações de rua vão prosseguir durante meses ou cessarão.

Será que os atuais manifestantes se tomarão de enfado e não mais se derramarão pelas ruas?

Ou será que descobriram um veio de ouro para as soluções do Brasil, passando por cima do parlamento e do governo e conseguindo vitoriar-se em suas reivindicações?

O fato auspicioso é que as manifestações meteram medo no governo, nos deputados e senadores e até em muitos privilegiados.

Será a Primavera do Brasil? A esperança é que a Saúde melhore, que se acabem essas filas vergonhosas das consultas e das cirurgias.

Há uma tênue esperança de que se ponha fim ao fator previdenciário, que amassa os aposentados, e que as aposentadorias acima do salário mínimo sejam reajustadas, no mínimo, pelo próprio salário mínimo, caso contrário, a fome, a miséria e o abandono continuarão a devorar os proventos da aposentadoria.

Uma reflexão: quem causa maiores danos, os vândalos que se infiltram nas manifestações ou os vândalos que se infiltram na política e consomem as verbas públicas em corrupção e privilégios?

O Brasil vê vandalizadas as suas verbas públicas no superfaturamento das obras e pela cristalização de privilégios enraizados em sua nomenclatura.

Todas essas manifestações nas ruas podem resumir-se em uma central de anseios.

Que o dinheiro retirado dos impostos retorne ao povo, mediante Saúde, Previdência, Educação e Segurança.

É só isso. Que não se desvie o dinheiro do povo.


O dinheiro do povo é do povo e não de grupos corruptos ou mamadores sedentos e contumazes das tetas do erário.

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