29
de julho de 2013 | N° 17506
PAULO
SANT’ANA
As marcas de
Cristo
Cerca
de 40 países reclamavam que Cristo tinha nascido em seu território.
A
revista Time, com a finalidade de esclarecer definitivamente o assunto,
promoveu um concurso entre os reclamantes.
Os
40 países tinham de informar à revista quais eram os seus argumentos para
basear a sua pretensão.
Feito
o escrutínio, dois países se classificaram como finalistas: Israel e Costa
Rica.
Os
três argumentos de Israel eram demolidores.
Primeiro
argumento: Cristo era judeu porque trabalhou e morou com os pais até os 30
anos.
Segundo
argumento: a mãe de Cristo considerava seu filho um Deus. Toda mãe judia
considera seu filho um Deus.
Terceiro
argumento: Cristo considerava sua mãe virgem. Todo judeu considera que sua mãe
é virgem.
Os
julgadores da revista ficaram impressionados com os argumentos de Israel, mas
deram a vitória final à Costa Rica.
Por
causa do argumento costarriquenho de que na Costa Rica toda pessoa masculina se
chama Jesus.
Na
verdade, o papa Francisco não é carismático. Ele é simpático, simpaticíssimo.
O
carisma empolga, entusiasma, estremece, não é o caso de Francisco.
O
que ele causa nas pessoas é encanto. E o Rio de Janeiro e o Brasil ficaram
encantados com Francisco, nunca viram um argentino tão simpático.
Deus
reserve para Francisco um extraordinário pontificado.
Mudando
para o futebol, o Grêmio mostrou ontem que ainda não tem a cara de Renato, a
fisionomia da equipe mostra ainda traços de Luxemburgo.
Mas
Renato teve pouco tempo até agora, em breve tenho a certeza de que imprimirá
sua marca no time.
Mas
foi uma vitória animadora sobre o Fluminense, embora não tivesse jogado Fred.
Além
disso, pode-se considerar empolgante a estreia de Riveros, não só marcando um
gol decisivo como também na contribuição preciosa que veio dar à meia-cancha
gremista.
A
tarde de ontem foi de sucesso estrepitoso para a torcida gremista, não só pela
vitória na Arena como também porque a secção secadora da massa tricolor foi ao
delírio com a derrota com goleada do Internacional para o lanterna Náutico. Não
é em todas as rodadas que uma torcida se toma da felicidade que envolveu os
gremistas.
É um
sonho, mas se o Grêmio transpuser o Rubicão do Corinthians em São Paulo no meio
da semana, o Gre-Nal do próximo domingo pode ser a porta do Éden para Renato.
Vejam
como é o futebol. O Inter, antes de ontem, ostentava uma liderança
entusiasmante no campeonato. Aí foi para Recife com tanto otimismo que se dizia
que queria até poupar jogadores.
Agora
temos dois Internacional no campeonato, o de ontem, catastrófico, e o de antes
de ontem, espetacular.
Sou
contra o sistema de pontos corridos, mas confesso que, para gremistas e
colorados, essa fórmula, adaptada à realidade atual do certame, é de notável
sabor e delícia.
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