25
de julho de 2013 | N° 17502
ARTIGOS
- Waldomiro Vanelli Pinheiro*
O que procuram os jovens?
Paz,
solidariedade, justiça, fé e amor são algumas das bandeiras dos peregrinos e
participantes da Jornada Mundial da Juventude. O encontro é considerado pela
Igreja Católica como o principal evento mundial voltado para os jovens. A
grande atração será a presença afável e simpática do papa Francisco, que aqui
estará durante toda uma semana com a missão de lavar a alma do Brasil.
Em
torno da Jornada e do papa Francisco, estarão reunidos centenas de milhares de
jovens, para proclamar a sua fé, a verdadeira fé, que significa um compromisso
pessoal com a edificação de um mundo melhor, como os jovens sabem sonhar,
movidos pelo amor e sem a violência que estigmatiza.
Os
pontos culminantes da Jornada serão a grande vigília de jovens com o papa
Francisco no sábado, 27, e a missa no “campo da fé” na manhã seguinte. Será uma
agenda intensa, em que os jovens viverão experiência fantástica, ao encontro de
milhares de outros, vindos de países diversos, de povos desiguais, de culturas
diferentes, vivendo idêntica expectativa, todos andando na mesma direção, no
mesmo trecho, ao encontro com Deus e consigo mesmos, a caminho da meta comum,
que é a meta última da existência humana.
Os
dias do Papa no Brasil serão jornadas de distensão, de extraordinária beleza e
fraternidade, sem hipocrisia, sem iniquidade. O Pontífice mostrará ao mundo um
Brasil de solidariedade, alegria e paz. Será cobrada fé àqueles que a têm.
Em
sua estreia internacional, o papa Francisco terá na Jornada do Rio o grande
desafio de aproximar a Igreja um pouco mais dos jovens que ainda estão
distantes dela.
O
novo pontífice assume a missão de mostrar a beleza e a simplicidade do
cristianismo para os fiéis e para os que não creem; continuar a grande obra de
reforma da Igreja, guiado pela essência da mensagem de Cristo; voltar o olhar
aos pobres e sofredores de todo o mundo, tornando-se igual a eles; reiniciar
uma nova evangelização, através das novas mídias; e potencializar o diálogo
inter-religioso para oferecer uma contribuição definitiva à paz no mundo.
*DOUTOR
EM DIREITO E PROFESSOR DA URI
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