09
de julho de 2013 | N° 17486
PAULO
SANT’ANA
A insônia do poeta
II
Acima
está uma cópia do levantamento feito pelo call-center de Zero Hora a respeito
da edição do último domingo. Este levantamento afere o interesse do leitor nos
assuntos contidos na edição.
Como
se vê, a minha coluna sobre as aflições por que passa o poeta Luiz de Miranda
ganhou o primeiro lugar em interesse do leitor.
É
uma prova de que os gaúchos têm os corações largos e todos se comoveram com o
drama do poeta.
Foi
extraordinária a repercussão da coluna.
Recebi
alguns e-mails de pessoas que querem ajudar materialmente o poeta. Teve um que
achei interessante: o remetente diz que é proprietário de três restaurantes em
shoppings de Porto Alegre e se oferece para fornecer uma refeição por dia ao
poeta.
Outros
querem saber qual o número da conta bancária do poeta, pretendem depositar
donativos.
Peço
a esses que citei e a todos os outros que querem prestar ajuda material que
concretizem isso comunicando-se com o e-mail próprio de Luiz de Miranda, que
forneço agora: luizdemiranda@terra.com.br.
Entrando
em contato pessoal com o poeta, todos que querem ajudá-lo podem fazê-lo
diretamente, sem a intermediação de ninguém.
E eu
incentivo a todos que ajudem e amparem o poeta. Sua situação pessoal é muito
difícil, dura, sem ajuda alheia, ele soçobra.
Agora
estão surgindo na imprensa nostálgicas lembranças dos artigos que adquiriam ou
consumiam no Mercado Público as pessoas, antes do incêndio, é óbvio.
Pois
a mim toca lembrar que há mais de 20 anos adquiro na Banca 24, a das
especialidades, a morcilha negra e o lombinho defumado em fatias.
Não
vejo a hora de que me retorne no Mercado esses produtos, por enquanto vou
substituindo-os pela mortadela espetacular que me fornece um armazém da Rua
Padre Chagas. Que mortadela, a tripa tem a extensão de uma circunferência de
melancia, cortada na máquina de fatiar me vêm películas de mortadela de que
gosto muito no café da tarde.
Na
Banca 40 do Mercado Público, onde todos vão ao encontro dos sorvetes, eu, no
entanto, comia, quando lá havia, depois o retiraram, o creme de abacate. Eu
punha um caldo de limão em cima da massa de abacate, e me deliciei com aquele
petisco durante duas décadas.
A
Banca 40 é famosa com seus sorvetes, mas hoje sofre a concorrência de
multinacionais do setor, entre elas a Freddo, o mais delicioso sorvete que já
se fez no planeta.
Recentemente
a Freddo instalou uma banca no corredor do Shopping Iguatemi, andar superior: o
sorvete de doce de leite que tem lá para vender é divino.
Mas
tem também lá uma loja que vende sorvete dietético. Como sou diabético, me lavo
todos os dias.
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