01
de julho de 2012 | N° 17117
CELIA
RIBEIRO
Tons terrosos nos
buquês
Muitos casamentos são realizados em julho,
aproveitando o período de férias de inverno. Acompanhando a moda atual, surgem
buquês de flores coloridas naturais, típicas da estação, salientando o traje
branco da noiva. A cor das flores pode combinar com a dos sapatos, outra
tendência chique, válida também para os raminhos das damas de honra.
Muriel
Dalla Vecchia (www.floradesigneflores.com.br, tel. 8423.0201) tem criado buquês
invernosos de efeito, em linhas minimalistas, que agradam às noivas modernas e
àquelas que estão comemorando aniversário de casamento.
Duas
tendências podem ser seguidas: flores em tons quentes e terrosos como
contraponto às baixas temperaturas, ou flores em branco, que remetem à neve e
às geadas. Callas, flores muito parecidas aos copos de leite, um clássico do
estilo Art déco, compõem buquês da estação, em tons terrosos, amarelo e vinho.
As
orquídeas, nas cores mais variadas, são harmonizadas com buquês em pot -pourri
ou miscelânea de verdes e flores multicoloridas. Pode-se, ainda, contar com a
plena floração das peônias em vermelho e violeta. Outro recurso para usar o
branco tradicional nas flores de um buquê ou arranjo floral é a mistura com
galhos verde-escuros. Na opinião de Muriel, o buquê não precisa estar inserido
no estilo da decoração ambiental, mas pode repetir uma flor ou verde aquecendo
o ambiente.
-
Acenos entre as sorridentes presidentes Cristina Kirchner e Dilma Rousseff no
momento em que tiravam a foto oficial dos dirigentes de países estrangeiros que
compareceram à Rio+20, com três estadistas entre elas de pé na primeira fila,
mostram que as duas sul-americanas, que comandam respectivamente Argentina e
Brasil, ainda não se imbuíram da parte formal de sua funções. Na foto, que
percorreu o mundo, o presidente Hollande, da França, olha para Kirchner com um
sorriso de ironia.
- É
a segunda vez que elogio o manual de etiqueta urbana do Trensurb, um meio de
educação de seus usuários, seguindo o preceito “não faças aos outros o que não
queres que façam a ti”.
A
recomendação de andar sempre pela direita, especialmente nos cruzamentos de
pedestres, ainda é pouco seguida, inclusive pelos motoristas. Um exemplo é a
saída do estacionamento do Supermercado Nacional, na Rua Carazinho, onde os
carros entram pela esquerda, à frente de quem se posiciona para sair pela
direita.
Coxinhas
do Segundo Império
Comíamos
uma coxinha de galinha, Marha Fortuna e eu, quando ela me contou a história
deste petisco tão brasileiro, cuja origem está na cozinha da família imperial.
O filho mais velho de D. Isabel e do Conde D’Eu, Pedro Augusto, era um menino
nervoso e inapetente, que adorava as coxinhas de galinha preparadas pela
cozinheira da Fazenda Monte Azul, em Limeira, São Paulo.
Um
dia, faltaram coxinhas, e a cozinheira resolveu moer todas as carnes da ave e
apresentar uma nova coxinha de galinha. Em 1883, D. Pedro II foi à fazenda
visitar a filha e os netos e ficou encantado com a tal coxinha macia e
crocante, pedindo a D. Teresa Cristina que anotasse a receita para ser entregue
ao cozinheiro da cozinha imperial, no Rio de Janeiro. Essa historinha verídica
é contada pela pesquisadora Nadir Cavazim no livro Histórias e Receitas.
Pitigrilli,
romancista italiano, autor de A Loira Dolicocéfala, escreveu com irreverência
um livro fundamentado em regras de boas maneiras: Não se Come Frango com as
Mãos. Ele diz que quem não tem coragem de enfrentar garfo e faca nesta difícil
missão segura a asa com um guardanapo descartável.
As
coxas de galinha comem-se facilmente com garfo e faca, respeitando o recheio
cremoso com queijo Catupiry. Sua mais feliz combinação é com salada verde e
cerveja gelada – cozinha de boteco.
Convite
cerimonioso
“Fui
convidada para uma festa de aniversário de uma pessoa nada íntima e vou
telefonar agradecendo com uma desculpa por não comparecer. Preciso mandar
presente?” RUTH
– Às
vezes, um convite feito pela primeira vez por alguém pouco conhecido dá ensejo
de encontrar pessoas interessantes e abrir o leque de relacionamento também com
esse anfitrião. Pense nisso. Se comparecer à festa, mande flores. Caso
contrário, basta telefonar ou enviar um cartão antes se desculpando.
Mochila
no trem
“Sigo
as recomendações do guia de etiqueta do Trensurb, mas não consigo passar a
mochila que carrego às costas para levar como bolsa de mão.” RENAN
–
Uma questão de hábito. Você já levou um encontrão pelas costas de alguém com
mochila? Então sabe que pode machucar. Procure usar primeiro a mochila a
tiracolo, mantendo-a sob controle junto ao corpo, como uma bolsa grande.
Sapatos
no inverno
“Chegou
a fazer 29°C no início de junho e usei sandálias de tirinha. Deve-se seguir a
pauta da estação fria, mesmo com calor?” URSULA
– A
temperatura age, sim, sobre o conforto dos pés, e uma sandália não nos choca se
estamos no inverno, mas a temperatura é de verão.
Teresa
Gureghian, gaúcha radicada no Rio de Janeiro que se consagrou nos anos 80 com a
marca Teresa Gureg de calçados, marcou presença na Rio+20, voltando ao mercado com
uma amostra da sua coleção de sapatos sustentáveis, feitos em fibra de milho e
soja. Certamente motivará também o comércio exterior nos calçados de verão.
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