11
de junho de 2013 | N° 17459
PAULO
SANT’ANA
O futuro
governador
Para
provar que não nutro preconceito contra o PT, afirmo que queria ver sucedendo a
Tarso Genro no governo do Estado o prefeito Jairo Jorge da Silva, de Canoas.
Entre
os quadros do PT e de todos os outros partidos, Jairo Jorge é o político
talhado para governar o RS.
Dono
de uma inteligência e sensibilidade incomuns, se ele vier a governar o Rio
Grande do Sul, acabará se tornando o melhor governador de nossa história.
Entre
os vários enfoques político-administrativos que constituem o arsenal de medidas
e planos do atual prefeito de Canoas, está o seu entender de que a única forma
de salvar o sistema prisional gaúcho é a construção e administração de
presídios privados.
Essa
convicção de Jairo Jorge tem trombado lamentavelmente com a orientação do
governo Tarso Genro, que é visceralmente contra os presídios privados, ou seja,
em outras palavras, é a favor do atraso e do caos do sistema prisional gaúcho,
que, como se sabe, conta somente com presídios públicos. Conta não, desconta...
O
caos que vai continuar sendo caos.
Isso
se não for governador o prefeito Jairo Jorge.
Mas
não é só por isso que quero o prefeito de Canoas como novo governador em 2014:
é porque ele é dono de uma visão superior dos problemas e soluções gaúchos e
brasileiros, se Jairo Jorge fosse, por exemplo, empresário, teria um vulto de
Jorge Gerdau.
Mas
ainda bem que ele é político. E está aí à disposição de seu partido e dos
eleitores.
Se o
prefeito de Canoas fosse prefeito de Porto Alegre, tenho certeza de que sua
primeira medida seria cercar o Parque Farroupilha e fechá-lo à noite, para que
não o depredem e não haja lá os assassinatos que tem havido.
Há
dois sacos sem fundo nas administrações gaúchas. O dinheiro público escorre
abundantemente, sem conserto e em meio ao caos, nos investimentos em presídios
públicos e na Redenção.
E é
inacreditável que os governos gaúcho e porto-alegrense continuem a investir no
caos. São sacos sem fundo e sem solução.
Jairo
Jorge poria fim imediato a essa orgia inútil de verbas e regeneraria em um só
mandato esses dois colossais absurdos.
Todos
os sábados, o prefeito Jairo Jorge escolhe um bairro de Canoas e vai pessoalmente
lá ouvir dos moradores, durante várias horas, as suas reivindicações. Já são
174 edições de consultas cara a cara com o povo.
E,
todas as quintas-feiras pela madrugada, o prefeito de Canoas vai até a estação
do metrô, onde ausculta junto aos passageiros de Canoas quais são os seus
anseios.
Todas
as quintas-feiras pela madrugada, é demais!
O
lema de Jairo Jorge é que é preciso dessacralizar a autoridade dos
governantes.Ele prega a humildade dos governantes diante das reivindicações dos
governados.
A
única forma de solucionarmos os problemas do povo é pela via política.
E a
política conta com homens competentes, capazes, ágeis, basta que os
descubramos.
E
Jairo Jorge já foi descoberto como ás da administração pública.
Esta
coluna nada mais faz do que reconhecê-lo.
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