05
de maio de 2012 | N° 17060
ANTONIO
AUGUSTO FAGUNDES
30 Anos de Galpão Crioulo
Parece
mentira, mas amanhã o Galpão Crioulo da RBS TV vai comemorar 30 anos! Me lembro
como se fosse ontem quando a Ana Maria Dorneles me telefonou pedindo para eu
dar um pulo na TV Gaúcha para uma gravação de um novo programa que a emissora
iria lançar.
Eu
disse a ela que o Carlinhos Castillo já tinha me convidado para contar uma
lenda num teste que ele iria fazer. Afinal, ele já era um veterano de TV,
apresentando programas gauchescos em outras emissoras, mas ela disse que o teste
que eu faria era como apresentador.
Pedi
tempo, porque antes queria falar com meu amigo Carlinhos, a fim de que ele não
pensasse que eu o estava traindo. Telefonei para ele, que prontamente concordou.
Então, me apresentei lá e, para surpresa minha, já no outro domingo o programa
foi ao ar, com grande repercussão.
De lá
para cá, quanta gente boa passou pelo Galpão Crioulo. Muitos já se foram, mas a
lembrança deles permanecerá. Gente como Glaucus Saraiva, Barbosa Lessa,
Teixeirinha, Gildo de Freitas, Jayme Caetano Braun, Cenair Maicá, César
Passarinho e Rui Biriva. É pouco?
Amanhã,
quando o Galpão Crioulo completar 30 anos em Venâncio Aires, na 12ª Fenachim,
irão se apresentar os maiores nomes da atualidade do gauchismo. Nesta comemoração,
o programa resgata um pouco da sua história por meio da interpretação de músicas
que se destacaram ao longo dos 30 anos. Uma banda liderada pelo músico Luciana
Maia está montada para o espetáculo.
Serão
arranjos para aproximadamente 31 canções, interpretadas por vários artistas
especiais. Lá estarão: Berenice Azambuja, Daniel Torres, Dante Ledesma, Ernesto
Fagundes, Gaúcho da Fronteira, João de A. Neto, Neto Fagundes, Pirisca Grecco,
Raúl Quiroga, entre outros.
O
Galpão Crioulo fez história. Andou por todo o Rio Grande, esteve no Mato
Grosso, na Argentina e até em Paris. Pela nossa tela, passaram nomes como
Mercedes Sosa, Sérgio Reis, Almir Sater e Jair Rodrigues (pilchado).
Equipes
maravilhosas fizeram o Galpão Crioulo durante todos esses anos, começando com
Alfredo Fedrizzi e Ana Dorneles, passando pelo grande Claro Gilberto, pela
Florisa – nossa Isa –, até chegar aos três mosqueteiros de hoje: Rosana
Orlandi, Fernando Alencastro e Gino Basso.
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