sexta-feira, 20 de março de 2015


Livre mercado, liberdades individuais e democracia

Rodrigo Constantino nasceu em 1976. É presidente do Instituto Liberal. Escreveu oito livros, trabalhou no mercado financeiro de 1997 a 2013, colabora com o jornal O Globo e tem um blog na Veja. Foi colunista do jornal Valor Econômico, da revista Voto e do site Ordem Livre por vários anos. É membro fundador do Instituto Millenium e recebeu o Prêmio Libertas em 2009, no XXII Fórum da Liberdade.

Constantino coloca-se como defensor das liberdades individuais, da democracia representativa e da defesa do capitalismo de livre mercado. Crítico da "esquerda caviar", título, aliás, de um de seus livros,

Constantino em seu recém lançado Contra a maré vermelha - um liberal sem medo de patrulha (Record, 266 páginas, R$ 40,00) reúne 80 artigos publicados no jornal O Globo entre 2009 e 2014 com críticas aos governos petistas, à predominância de um pensamento de esquerda no Brasil e ao que ele chama de "ranço anticapitalista" na esfera intelectual.

Em nota de introdução à obra, Constantino se define como "um ícone da resistência a esses cinquenta tons de vermelho que dominam a política no Brasil". Segundo a Veja, Constantino é o "trovão da razão" e, segundo a Época, é o "trombone da direita". Os defensores do PT o chamam de "menino maluquinho". Constantino se defende, dizendo que de maluco não tem nada, que escreve usando o cérebro, utilizando fatos e lógica.

Não se considera infalível, nem onisciente e procura respeitar a inteligência do leitor. Tem apreço pela verdade, pela honestidade intelectual e preza o debate bom, sincero e construtivo. Constantino não escreve para provocar, mas tem consciência de que a mensagem liberal ainda encontra forte resistência no Brasil, depois destes últimos anos em que, segundo ele, predominaram teses políticas de esquerda, muitas já superadas em experiências em outros países. Ele critica o antiamericanismo infantil, o preconceito contra os empresários e o ataque ao lucro.

É claro que muitos podem não concordar - e talvez nem devam - com os argumentos, as teses e as informações de Constantino, mas, especialmente no momento tenso em que o Brasil está, em termos de economia e política, suas opiniões devem ser levadas em conta. No momento em que estamos, aliás, precisamos de opiniões e visões inovadoras, de mudanças que nos levem a melhores caminhos. Precisamos de luzes novas, necessitamos repensar a política e a economia e passar o País a limpo.


Esta nova obra do autor do best-seller Esquerda caviar está aí para incentivar debates, discussões e tomadas de posições. Rodrigo Constantino não é apenas defensor das liberdades individuais e dos valores republicanos. É mais. É um livre-pensador e defensor do livre-pensar.

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