Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Ministro das Cidades diz que Caixa é responsável por contratos do PAC
Para Fortes, Caixa deve responder por problemas investigados pela polícia
FERNANDA ODILLA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro das Cidades Márcio Fortes, atribuiu à Caixa Econômica Federal (CEF) a responsabilidade pela assinatura dos contratos e fiscalização das obras de saneamento e habitação alvos da operação João de Barro, da Polícia Federal.
"A Caixa tem que controlar seus funcionários. Qualquer coisa que tenha havido nas prefeituras é com quem assinou os contratos. É comigo?
Não. O contrato é assinado com a Caixa", disse Fortes, tentando eximir sua pasta de participação no esquema de fraude em contratos e desvio de recursos públicos de obras com verbas federais, parte delas incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), investigado pela PF.
Depois de demitir dois funcionários suspeitos de integrarem a quadrilha, Márcio Fortes disse à Folha que é preciso apurar a participação de servidores da Caixa na fraude. Ele justifica dizendo que paga até 2,5% das obras para a Caixa analisar projetos, fiscalizar e monitorar as ações programadas pelo ministério.
Por meio da assessoria de imprensa, a CEF disse que não se manifestará sobre o assunto. Limitou-se a informar que não foi procurada pelas autoridades e que está à disposição para qualquer esclarecimento.
Na operação, deflagrada na sexta-feira passada, a PF identificou que a quadrilha executava as obras de saneamento e de construção de casa popular com padrão de qualidade inferior ao previsto no projeto original. Segundo as investigações, R$ 700 milhões teriam sido repassados pela União a 119 cidades.
Os repasses para emendas e convênios investigados e que foram suspensos somam R$ 2 bilhões. Deputados, prefeitos, empresários, lobistas e funcionários de prefeituras e do Ministério das Cidades foram identificados como integrantes do esquema.
"Qualquer montagem na ponta só pode ser com funcionário da Caixa. É alguém que atesta obra de baixa qualidade como se fosse de boa qualidade. Não é funcionário meu", alegou o ministro.
Ele afirmou que é com a CEF que municípios e Estados assinam os contratos e que autoriza os pagamentos conforme o nível de execução das obras.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário