14
de julho de 2014 | N° 17859
PAULO
SANT’ANA
Alemanha:
merecido
Já
antes de ontem, a Alemanha detinha a condição de campeão moral, quando submeteu
o Brasil aos históricos 7 a
1.
Mas
é impressionante a comparação da vitória alemã de ontem com a goleada frente ao
Brasil. Por essa comparação, pode-se notar a debilidade da Seleção Brasileira.
Os argentinos lutaram desde o início do jogo até a prorrogação, enquanto o
Brasil cedeu a goleada humilhante nos primórdios da partida.
A
Argentina não tinha quase nada além de Messi, por isso também não ganha o
título.
A
Alemanha agora é tetra, encontra-se a apenas um título do penta brasileiro.
Estava
em jogo ontem uma disputa de prestígio histórico entre Maradona e Messi. Fosse
a Argentina campeã mundial com a ajuda de Messi, este bateria Maradona em
prestígio.
Assim,
com Messi não tendo título mundial, Maradona se adona soberanamente como o
maior jogador argentino de todos os tempos.
O
treinador Felipão teima em não se demitir. Cria claramente um constrangimento,
nascido entre os dirigentes atuais e futuros da CBF, que incrivelmente dizem a
ele que poderá continuar a ser o treinador da Seleção. Certamente o dizem para
não serem indelicados.
Quem
leva 7 a 1 da
Alemanha não pode querer continuar. É uma insanidade do técnico, acumpliciada
com os dirigentes, o que nos dá a ideia de onde estávamos metidos.
Só
uma coisa seria pior para nós do que os 7
a 1: que a Argentina fosse campeã mundial em pleno Maracanã.
A
única coisa certa é o futuro incerto.
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