sexta-feira, 11 de julho de 2014

Jaime Cimenti

Romance premiado de Jeffrey Archer

Prisioneiro da sorte, romance do mestre Jeffrey Archer, publicado em 2008, mereceu o prestigiado Prix Polar International Prize na categoria melhor thriller internacional. Não foi por acaso. A narrativa, há poucos dias, foi lançada no Brasil (Bertrand Brasil, 518 páginas, tradução de Roberto Grey).

A mesma editora já publicou outros títulos do autor, como As trilhas da glória, Filhos da sorte, O quarto poder, Falsa impressão, O crime compensa e O evangelho segundo Judas, entre outros romances de sucesso desse escritor que já vendeu mais de 250 milhões de exemplares em 97 países e em mais de 37 línguas. Archer estudou na Oxford University e, durante cinco anos, foi membro da Câmara dos Comuns e, por dezesseis anos, pertenceu à Câmara dos Lordes.

Por dois anos trabalhou no Serviço Penitenciário de sua majestade inglesa, o que serviu de inspiração para muitas histórias. Prisioneiro da sorte começa com a cena do julgamento de Danny Cartwright, acusado de homicídio. Danny foi preso e acusado pelo assassinato do próprio cunhado. Danny pediu a mão de Beth Wilson em casamento no dia errado e acabou se envolvendo num processo que o levou às grades. Inocente, como poderia ele fazer crer em sua versão dos acontecimentos, se um advogado criminal, um ator famoso, um aristocrata e um empresário bem-sucedido testemunharam contra ele, convocados pela acusação.

Condenado a 22 anos de prisão e mandado para o presídio de Belmarsh, a mais rigorosa penitenciária de segurança máxima da Inglaterra, de onde detendo algum jamais escapou, ele contará com a ajuda da esposa Beth para iniciar uma busca implacável por justiça, obrigando os quatro inimigos a lutar pela própria sobrevivência. Eles ousaram subestimar a sede de vingança e a tenacidade de Danny.


A trama, os personagens, as reviravoltas e tudo mais mereceram grandes elogios da crítica especializada  e, realmente, o romance é um vira-páginas eletrizante, desses que agarra os leitores pelo colarinho e os leva, tranquilamente,  até um final surpreendente, mesmo que sejam os leitores já fãs ardorosos do autor inglês, nascido em 1940 e considerado, com justiça,  um dos maiores nomes na área do romance policial contemporâneo. Como se vê, Jeffrey Archer, com seu talento, honra a tradição dos romances policiais ingleses, que tem como rainha Agatha Christie e muitos autores famosos internacionalmente.

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