Jaime Cimenti
Romance premiado de Jeffrey
Archer
Prisioneiro
da sorte, romance do mestre Jeffrey Archer, publicado em 2008, mereceu o
prestigiado Prix Polar International Prize na categoria melhor thriller
internacional. Não foi por acaso. A narrativa, há poucos dias, foi lançada no
Brasil (Bertrand Brasil, 518 páginas, tradução de Roberto Grey).
A
mesma editora já publicou outros títulos do autor, como As trilhas da glória,
Filhos da sorte, O quarto poder, Falsa impressão, O crime compensa e O
evangelho segundo Judas, entre outros romances de sucesso desse escritor que já
vendeu mais de 250 milhões de exemplares em 97 países e em mais de 37 línguas.
Archer estudou na Oxford University e, durante cinco anos, foi membro da Câmara
dos Comuns e, por dezesseis anos, pertenceu à Câmara dos Lordes.
Por
dois anos trabalhou no Serviço Penitenciário de sua majestade inglesa, o que
serviu de inspiração para muitas histórias. Prisioneiro da sorte começa com a
cena do julgamento de Danny Cartwright, acusado de homicídio. Danny foi preso e
acusado pelo assassinato do próprio cunhado. Danny pediu a mão de Beth Wilson
em casamento no dia errado e acabou se envolvendo num processo que o levou às
grades. Inocente, como poderia ele fazer crer em sua versão dos acontecimentos,
se um advogado criminal, um ator famoso, um aristocrata e um empresário bem-sucedido
testemunharam contra ele, convocados pela acusação.
Condenado
a 22 anos de prisão e mandado para o presídio de Belmarsh, a mais rigorosa
penitenciária de segurança máxima da Inglaterra, de onde detendo algum jamais
escapou, ele contará com a ajuda da esposa Beth para iniciar uma busca
implacável por justiça, obrigando os quatro inimigos a lutar pela própria
sobrevivência. Eles ousaram subestimar a sede de vingança e a tenacidade de
Danny.
A
trama, os personagens, as reviravoltas e tudo mais mereceram grandes elogios da
crítica especializada e, realmente, o
romance é um vira-páginas eletrizante, desses que agarra os leitores pelo
colarinho e os leva, tranquilamente, até
um final surpreendente, mesmo que sejam os leitores já fãs ardorosos do autor
inglês, nascido em 1940 e considerado, com justiça, um dos maiores nomes na área do romance
policial contemporâneo. Como se vê, Jeffrey Archer, com seu talento, honra a
tradição dos romances policiais ingleses, que tem como rainha Agatha Christie e
muitos autores famosos internacionalmente.
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