17 de julho de 2014 | N°
17862
PAULO SANT’ANA
Morar em Niterói
Para não dizerem que só se
critica o governo federal, é preciso louvar em profundidade o programa Mais
Médicos.
Antes do programa, havia inúmeros
municípios brasileiros que não tinham médicos. Agora, têm médicos cubanos em
profusão.
E até por justas razões os
médicos brasileiros nem queriam pisar nesses lugares.
Parabéns efusivos por essa
iniciativa do governo Dilma.
Antes de o Brasil perder por 7 a
1 para a Alemanha, a presidente Dilma Rousseff deu uma declaração profundamente
infeliz: “Meu governo toca no ritmo de Felipão”.
Deu no que deu, e a presidente
assim está servindo de chacota para importantes jornalistas, que escrevem “ser
mesmo em ritmo descontrolado de Felipão que ela governa”.
Só que o Felipão já pediu
demissão. E Dilma tenta a reeleição.
Durante a Copa do Mundo, chegava
a causar náuseas o número de comerciais de televisão e rádio que gravavam o
Felipão. Encheu-se de dinheiro, e acho que até por isso nem tinha tempo para
treinar a Seleção.
E agora, alguém quer gravar um
comercial com o Felipão?
Você aí, que como eu transita em
seu carro há 40 anos, sem necessitar de transporte coletivo, medite bem sobre
este mambo brasileiro que fez sucesso em todo o país:
Só vendo como é que dói,
Trabalhar em Madureira,
Viajar na Cantareira
E morar em Niterói.
Ê Cantareira!
Ê Cantareira,
Vou aprender a nadar!
Ê Cantareira,
Ê Cantareira,
Eu não quero me afogar!
Já bebi tanta Coca-Cola em minha
vida, oito por dia, que todo o dinheiro que gastei em 65 anos, se juntado,
poderia me fazer hoje acionista da fabricante dessa bebida.
Quando bebia a Coca natural,
fiquei gordo (cada garrafinha tem 80 gramas de açúcar), fiquei então diabético
e pensei que ia largar a Coca. Que nada, eles, sabichões, inventaram a Coca
diet. Dobrei então o consumo com essa prodigiosa invenção.
Que capital gastei nesse
refrigerante, 65 anos, bebi quase um Guaíba de Coca nesta vida.
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