Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sábado, 8 de dezembro de 2007
08 de dezembro de 2007
N° 15442 - Paulo Sant'ana
Sobre o humor
Faça um levantamento entre as pessoas de sucesso que você conhece e verá que 90% delas possuem permanente bom humor.
Ou então inverta: relacione as pessoas bem-humoradas que você conhece e verá que 90% delas são indivíduos bem-sucedidos.
É inquestionável, portanto, que um dos segredos de prosperidade profissional ou financeira é ser dotado de bom humor.
As pessoas azedas, mal-encaradas, rudes, tendem ao fracasso ou a não progredirem em seus patamares de atuação. Isso acontece porque os mal-humorados têm dificuldade de relacionamento e trombam com o mundo exterior por falta de comunicabilidade.
Ou o mal-humorado se fecha no seu casulo carrancudo ou os outros passam a evitá-lo para não se contagiarem com seu mau humor.
E essa falta de expansão nas relações dos mal-humorados com seu meio acaba regredindo-os ou estacionando-os.
O mau humor, no entanto, é um mal que ataca todas as pessoas. Quem não acorda cheio de problemas e preocupado em solucioná-los? Quem?
Só que os bem-humorados possuem a ciência de não externar o seu mau humor, por dentro estão repletos de azedume, mas nos gestos, na face e nos sorrisos conquistam os outros com sua simpatia.
O bom humor é tão característico nas pessoas, que transmite a impressão de que é um dom que elas possuem. Muitas vezes é vocação genética, mas não raro é conduta: admiravelmente muitas pessoas se traçam o dever de serem agradáveis com os outros.
O bem-humorado, acima de tudo, assim se mostra por ser paciente e tolerante. Nenhuma agressividade o derruba, ele faz de conta quem nem percebeu o golpe, vai em frente com a sua tarefa de manter o clima do relacionamento em alto astral.
O bem-humorado é bondoso, quase sempre. O mal-humorado é rancoroso, quase sempre.
O mal-humorado, se não é arrogante, parece arrogante, o que lhe é fatal. O rico bem-humorado parece aos outros pobre. O pobre bem-humorado parece aos outros que possui muito mais do que tem.
Lula se elegeu pela primeira vez pelo mau humor e governa com bom humor. Já Hugo Chávez conquistou o poder pelo bom humor e governa com mau humor.
Juscelino Kubitschek foi o governante mais bem-humorado de todos os tempos. Winston Churchill, anterior a ele, seguiu-lhe os passos.
Antônio Salazar, que governou Portugal por 40 anos, nunca deu um sorriso.
Já Getúlio Vargas, o ditador brasileiro, era simpático. Depois de ser ditador por 15 anos, voltou ao poder, eleito. E surgiu a marchinha de grande sucesso, autoria de Haroldo Lobo e Marino Pinto, Carnaval de 1951: "Bota o retrato do velho outra vez/ bota no mesmo lugar/ o sorriso do velhinho/ faz a gente trabalhar".
Os mal-humorados infestam de baixo-astral os ambientes em que circulam ou se fixam.
Os bem-humorados, como disse o Lupicínio, "iluminam mais as salas" do que a luz do refletor.
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