segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Programa que rouba dados bancários prospera no Facebook

PUBLICIDADE
 
DO "NEW YORK TIMES"
Ouvir o texto
The New York TimesZeus, um programa que rouba informações bancárias descoberto há mais de seis anos, continua ativo e fazendo vítimas no Facebook.
O software malicioso já infectou milhões de computadores em todo o mundo --a maioria nos EUA. Uma vez que o Zeus se instala em uma máquina, ele permanece dormente até que a vítima visite um site de banco. O Zeus então grava todos os dados inseridos, como números de contas e senhas, e depois drena todo o dinheiro disponível.
Dado Ruvic/Reuters
Homem mexe em laptop em frente a logo do Facebook
Homem mexe em laptop em frente a logo do Facebook
Em alguns casos, o programa pode até mesmo substituir o site de um banco com uma página falsa, a fim de obter mais informações, tais como um número de segurança social, que podem ser vendidos no mercado negro.
De acordo com pesquisadores da empresa de segurança Trend Micro, ataques utilizando o Zeus têm aumentado de forma constante desde quando ele foi descoberto, em 2007.
Eric Feinberg, fundador do Fake (Fans Against Kounterfeit Enterprise), grupo que age pela conscientização contra ameaças virtuais, notou um aumento de links infectados com o Zeus em páginas populares sobre a NFL (liga de futebol americano dos EUA) no Facebook.
O malware estava sendo disparado por computadores controlados pela organização criminosa Russian Business Network, que tem sido associada a atividades como distribuição de programas maliciosos, roubo de identidade e até pornografia infantil.
Feinberg disse que tentou alertar o Facebook para o problema. Um porta-voz do site lembrou que a rede escaneia sempre por links com programas maliciosos e oferece aos usuários uma ferramenta de varredura de ameaças.
Segundo Feinberg, a abordagem após o fato não é suficiente. "Se você realmente quer hackear alguém, o melhor lugar para começar é um falso perfil no Facebook. Tão simples e tão estúpido", disse.
"Eles não estão ouvindo. Precisamos dar mais atenção para isso", completou Feinberg.

Nenhum comentário: