terça-feira, 22 de fevereiro de 2022


22 DE FEVEREIRO DE 2022
FUNCIONALISMO PÚBLICO

Bolsonaro insiste em dar aumento à PRF

O presidente Jair Bolsonaro fez um aceno, ontem, à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pediu compreensão de outras categorias que eventualmente fiquem de fora dos reajustes salariais concedidos pelo governo neste ano. Durante o lançamento da Agenda Brasil para Todos, que reúne programas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, no Palácio do Planalto, Bolsonaro chamou superintendentes da PRF para a frente do púlpito onde estava e afirmou que os policiais estavam no rol de categorias que "merecem reconhecimento".

- (A PRF) é uma instituição séria, como outras que temos no Brasil, mas que realmente faz um trabalho excepcional para a nossa sociedade, e nós temos de valorizar esses profissionais. Espero que a sociedade entenda que isso deva ser feito - disse Bolsonaro durante discurso no evento.

O governo federal se mobilizou para conceder reajuste a policiais federais após a aprovação de uma verba de R$ 1,7 bilhão no orçamento de 2022, mas enfrentou a reação de outras categorias e ainda não oficializou nenhuma revisão salarial.

Na semana passada, o Executivo enviou novo projeto de lei ao Congresso pedindo a aprovação de mais R$ 1,7 bilhão no orçamento para o pagamento de despesas com servidores. De acordo com técnicos do Legislativo, a proposta abre margem para o Executivo conceder reajustes.

- Quem nós pudermos salvar na frente a gente salva, espero a compreensão das demais categorias, dos demais servidores no Brasil. O que queremos é reconhecer o trabalho de todos, e a nossa Polícia Rodoviária Federal está incluída nesse rol que merece esse reconhecimento - argumentou Bolsonaro.

Militares

Em outra iniciativa, o presidente editou decreto que altera regras relacionadas a militares da reserva que voltam a atuar na ativa. O decreto, publicado ontem, prevê, entre outros itens, que o militar da reserva designado para o serviço ativo terá "os direitos e os deveres previstos na legislação nas mesmas condições dos militares em serviço ativo".

O texto estabelece que esse grupo de militares poderá receber adicional de permanência, um "bônus" pago a servidores que já atingiram o tempo para a aposentadoria (ou transferência para a reserva), mas continuam trabalhando. Esse adicional corresponde a um percentual do salário do servidor e será pago para os militares que completarem na ativa 720 dias de trabalho a mais do que o tempo requerido para a inatividade remunerada.

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