terça-feira, 7 de maio de 2013



07 de maio de 2013 | N° 17425
CAPA

Tão pequeno, Tão intenso

As paisagens deslumbrantes e a rica cultura tornam Israel um país apaixonante

Em dezembro de 2012, embarquei em uma viagem que, confesso, não havia dedicado muito tempo a planejar. Em um impulso comprei as passagens aéreas e somente depois avisei minha família e os amigos de que passaria 90 dias com uma mochila nas costas e a câmera no pescoço perambulando por países dos quais até então só havia lido a respeito.

Estreitei contato com conhecidos de fora do Brasil, organizei as “trouxinhas” e fui. Passei por alguns países no caminho, entre eles Espanha, Etiópia, Suazilândia e África do Sul.

Foi em Israel, porém, que empreguei a maior parte do meu tempo. O fato de ter conhecidos que moram lá me ajudou a ter uma experiência um pouco menos “turística/parasita” neste país.

Israel foi meu porto seguro. O país é apaixonante. Foi nesse minúsculo território – tem apenas 20 mil quilômetros quadrados de área total – que consegui explorar sem pressa todos os cantinhos que quis, onde fiz amigos e participei de grupos de estudo. Em Israel, temos a possibilidade de ver desertos, montanhas cobertas de neve, praias paradisíacas, o Mar Morto, cidades históricas e potências econômicas. Cruza-se o país de ponta a ponta em sete horas em um carro.

A riqueza cultural dos israelenses é tão pulsante que explode pelas ruas. Em Tel-Aviv, árabes e judeus dividem espaço nos mercados públicos e disputam fregueses em batalhas verbais épicas. Porém, as desavenças em grande parte das situações chegam somente até este ponto.

A verdade é que em nenhum outro país me senti tão segura. Além da ótima infraestrutura das cidades, os israelenses têm um respeito e uma maturidade muito grandes, contrariando totalmente o pensamento que eu tinha.

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