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quinta-feira, 13 de março de 2008
13 de março de 2008
N° 15539 - Paulo Roberto Falcão
A Europa britânica
A presença de quatro clubes ingleses entre os oito integrantes das quartas-de-final da Liga dos Campeões da Europa mostra a ascensão do futebol britânico, que nem sempre recebe destaque por aqui. Mas não é de agora que os ingleses vêm evoluindo.
Tenho observado jogos da Inglaterra e me dá muito prazer ficar diante da televisão, pois eles aliam qualidade técnica e força física. E ainda contam com algumas individualidades respeitáveis, como Gerrard, Lampard e Rooney, para ficar em apenas três.
O curioso é que a seleção inglesa não vem acompanhando a performance dos clubes. Tanto que o italiano Fabio Capello foi contratado para dar mais competitividade ao time inglês.
Os clubes já mostram organização e disciplina tática. Tanto o Liverpool, que acaba de eliminar a Inter (campeã da Itália) com duas vitórias, quanto Arsenal, Manchester e Chelsea são potências econômicas e estão entre os clubes mais ricos do mundo.
O que mais aprecio no futebol inglês é a disciplina tática dos jogadores. Eles entram em campo conscientes de que têm uma função a executar em benefício do coletivo, e raramente deixam de cumpri-la com determinação.
Já vai longe o tempo em que apenas faziam cruzamentos altos para seus atacantes grandalhões. Agora atacam com vários jogadores e são aplicadíssimos na marcação quando o adversário está com a bola.
Como estão
O Chelsea goleou no Campeonato Inglês ontem. Fez 6 a 1 no Derby County, quatro dos gols marcados por Frank Lampard. Mantém-se com chances de lutar pelo título, mas é apenas o terceiro colocado.
Na frente dele estão dois outros integrantes da próxima fase da liga européia: o Arsenal, na liderança, e o Manchester United, em segundo. Mas o Chelsea tem uma partida a menos, exatamente os três pontos que o separam do vice-líder.
Italianos
O único clube italiano presente na próxima fase da Liga dos Campeões é a Roma, que ocupa a segunda colocação no campeonato nacional. Também está lá por sua organização tática. A Roma joga com dois volantes, com três jogadores na armação e apenas com Totti na frente. Mas os jogadores de trás chegam com facilidade na zona de conclusão.
Espanhóis
A outra força da Liga dos Campeões é o Barcelona, que não brilha no campeonato local, mas tem potencial para encarar ingleses e italianos. O Schalke 04, da Alemanha, tem menos tradição. E o Fenerbahce, da Turquia, já está no lucro, como admite o próprio Zico. Nada impede, porém, que alemães e turcos ainda causem mais surpresas.
Tropeço
Com um jogador a menos desde o primeiro tempo, o Inter acabou sendo goleado pelo Juventude no Centenário. Mesmo com o histórico de rivalidade existente entre os dois clubes, era de se esperar mais equilíbrio.
A história do carrossel e os pedidos de revanche também devem ter pesado nas costas do time de Abel.
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