Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Jaime cimenti
O melhor livro
Aqui nesta página já indiquei milhares de livros nas aproximadas setecentas edições publicadas, ininterruptamente, toda sexta, durante quase catorze anos. Hoje indico o melhor livro de todos.
Não sei quem foi que disse que o guia telefônico é o livro mais interessante, porque nele é onde a gente encontra o maior número de personagens.
Há muitos anos descobri que isso é pura verdade e me tornei leitor assíduo de catálogos telefônicos. Leio não só por esquisitice e para procurar números e endereços de pessoas, antiquários, taxidermistas e empresas que fazem desentupimento, telas mosquiteiras e lençóis térmicos.
Nos guias posso localizar pessoas que não vejo há anos, descobrir se mudaram de endereço para melhor ou pior, se mudaram de estado civil e se, por acaso, moram no mesmo prédio ou na mesma rua que outros amigos ou conhecidos meus.
Nas páginas das listas posso descobrir que na rua Nilson dos Santos Costa, na vila Tarso Dutra, por exemplo, só havia um telefone. Isso num guia velho. Observando os guias, dá para ver, pelos sobrenomes, as origens das pessoas de determinada rua ou avenida.
Você sabia que na rua Vigário José Inácio 263-31 se localiza o Metrópole Xadrez Clube? Descobri isso agora, por acaso. Guias são ótimos para encontrar nomes para personagens de crônicas, histórias ficcionais ou até para colocar nomes em bebês.
Por exemplo: Dalario, Zalene, Ophir, Cleanor, Artulino, Policarpo, Fofonka, Brambila e Winiltascheeren. Sabia que na Ilha da Pintada tem o Minimercado Maktub Ltda? É, está escrito, tipo árabe, na página 232 do guia 2008 BrasilTelecom.
De mais a mais, como você está vendo, listas telefônicas dão assunto para crônicas escritas em segundas-feiras cinzentas e cheias dos mesmos e monótonos escândalos, notícias e tragédias de costume.
Catálogos telefônicos propiciam viagens bem baratinhas e seguras, sem perigo de overdose, overbooking, caos aéreo, lacustre, marítimo, fluvial ou terrestre e sem engarrafamentos de freeway.
Só não vou dizer que ler guias telefônicos é tipo sofrer de Alzheimer, ou seja, conhecer um bando de gente nova, toda hora. Ler guias não é nada doentio, viu? E para de me chamar de maluco! (Jaime Cimenti)
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