08
de março de 2013 | N° 17365
PAULO
SANT’ANA
Mulheres
Nada
mais apropriado que, sendo hoje o Dia Internacional da Mulher, eu arrole nesta
coluna todas as mulheres que foram nesta vida significantes para mim.
A
começar por minha mãe, que morreu quando eu tinha apenas dois anos de idade, daí
que carrego um estigma terrível: não me lembro da figura da minha mãe.
Mas
em breve não há dúvida de que me encontrarei com ela, no céu, lugar merecido, é
certo, por minha mãe.
A
seguir apareceram em minha vida de criança as minhas duas tias, irmãs de meu
pai, Nila e Lita, que me criaram até os nove anos. Foram elas que embalaram o
meu destino.
Depois,
meu pai casou-se de novo e surgiu minha madrasta, dona Zica, a minha primeira
cozinheira, que lavava minha roupa e engraxava os meus sapatos com aqueles
cuidados de uma verdadeira mãe.
Bem
mais tarde, apareceu em minha vida minha ex-mulher, Ieda, com ela tive dois
filhos mimosos, entre eles uma mulher importante em minha vida, minha filha
Fernanda. Ieda foi também importantíssima em minha vida.
Depois,
surgiu minha segunda e atual mulher, creio que última: Inajara. A esta mulher
coube o papel mais espinhoso: cuida da minha velhice, administra as minhas
manias, vela os meus desmazelos e serve, nas noites e nas madrugadas, de minha
enfermeira. Com ela, tive e tenho uma filha, Ana Paula, hoje com 25 anos,
filhinha querida do papai.
Essas
foram as mulheres centrais da minha vida. Mas há tantas outras mulheres
fulcrais em minha vida, como as minhas dentistas, as minhas médicas, as minhas
enfermeiras, que me assistiram em mais de uma dezena de cirurgias que sofri. Todas
elas foram devotadas comigo, nunca jamais as esquecerei.
E
nesse intermezzo surgiram algumas namoradas minhas, que não foram inúmeras, mas
também não foram poucas.
A
mais ilustre de todas, conheci-a em Tapes, no período mais feliz da minha vida,
como esquecer aqueles olhos grandes e azuis que me pareciam as janelas do céu?
E
tantas e tantas outras mulheres passaram pela minha vida, sendo para mim
tocantes ou até mesmo as que não me tocaram.
Você,
que é meu leitor ou minha leitora, quantas mulheres já foram importantes na
vida de vocês? Não tem conta.
A
mulher foi criada por Deus para sublimar a vida. Tanto que a mãe de Deus, a
Virgem Santíssima, Maria, a advogada nossa junto a Deus, foi escolhida para se
emparceirar com a Santíssima Trindade e inocular fé e esperança nos corações da
humanidade.
Portanto,
no Dia Internacional da Mulher, mando um abraço a todas as mulheres e lembro
que escrevi dias atrás que dia haverá em que o Vaticano escolherá uma papisa.
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