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quinta-feira, 24 de abril de 2008
ELIANE CANTANHÊDE
Balança, mas não cai
BRASÍLIA - Hillary Clinton não vai desistir, porque: 1) é uma lutadora e quer muito ser presidente dos EUA; 2) tem reais chances de vencer Barack Obama nas prévias democratas; 3) mesmo derrotada, ela terá mais força para definir o vice na chapa e o programa de governo se ficar até o fim na campanha.
A opinião é do professor Lenneal Henderson, doutor por Berkeley e professor de administração pública da Universidade de Baltimore, que participou ontem de videoconferência com jornalistas brasileiros, a partir de Washington.
Ele disse que a diferença pró-Hillary na Pensilvânia foi maior do que o esperado e, mais do que só garantir sobrevida à candidatura, é estimulante. E fez um raciocínio inverso ao que se tem lido e ouvido sobre a divisão democrata.
Diz a voz corrente que Hillary e Obama, em guerra, estão cavando a derrota democrata para John McCain. Henderson, ao contrário, diz que a disputa apaixonada garante exposição e atraiu milhares de militantes para o partido. Eles tendem a ter efeito multiplicador na eleição contra os republicanos.
Dê Hillary, dê Obama, o professor considera que a situação do país na época da eleição será decisiva. Se o dólar continuar se esfarelando, a crise financeira piorando e o Iraque produzindo mortos a rodo, os democratas terão chances maiores.
Se a situação reverter, McCain pode lucrar com o carimbo do continuísmo. (Cá pra nós, alguém acredita que os EUA vão voltar ao paraíso antes do final do ano?)
Bem... a vitória dos democratas, segundo o professor, pode significar mais abertura com Cuba, resgate da vertente econômica e social da OEA (Organização dos Estados Americanos) e um relacionamento diplomático mais estreito com a América do Sul, independente de regimes, digamos, esquerdizantes.
Precisa dizer que Henderson é ferrenho democrata? Mas, mesmo com o devido desconto, o que ele diz faz todo o sentido.
elianec@uol.com.br
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