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quarta-feira, 16 de abril de 2008
16 de abril de 2008
N° 15573 - Paulo Sant'ana
Há mosquito por aqui
Soou o alarma da dengue em Porto Alegre. Há já pelo menos um caso em observação pela Secretaria da Saúde. E torce-se para que não se inaugure a epidemia na Capital.
Agora pelo menos há transparência, se dermos azar e surgir o primeiro caso, o público saberá dele com transparência.
E o melhor que pode nos acontecer é que, com o frio, o mosquito e suas larvas desapareçam aqui do Sul.
Há na correspondência e apelo que transcrevo abaixo a afirmação da Secretaria da Saúde de que há em Porto Alegre atualmente a presença do mosquito da dengue.
O mosquito está entre nós, é preciso que ele não circule e não pique os porto-alegrenses. Essa parece ser a verdade e esses têm de ser os cuidados das autoridades da Saúde.
Qualquer descuido é fatal para o sistema.
Eis a correspondência vinda do Quartel-General do Combate à Dengue:
"Paulo SantAna: tendo em vista a sua importância como jornalista e grande formador de opinião, é importante esclarecer que o poder público conta com a parceria da imprensa para informar a população sobre as formas de prevenção da doença e o esforço de cada cidadão para conter a disseminação do mosquito Aedes aegypti.
A dengue hoje é uma preocupação nacional. Apesar de termos a presença do mosquito desde 2001, não foram confirmados até o momento casos de transmissão autóctone da doença (mosquito criado aqui). Podemos dizer que graças ao trabalho de prevenção e bloqueio das equipes da Vigilância em Saúde, continuamos sem a circulação do vírus que provoca a dengue na Capital.
A Secretaria Municipal de Saúde investigou de janeiro até o dia 11 de abril, 141 casos suspeitos da doença, com 15 casos confirmados de fora do Estado, 36 em investigação e 88 descartados.
Acreditamos que somente a ação integrada entre o poder público e a população pode conter o avanço da dengue no país. E, por isso, estamos em alerta e reforçando o trabalho preventivo, envolvendo vários segmentos da sociedade, como o Sintáxi, Associações dos Transportadores de Passageiros (ATP), escolas e associações de moradores.
Nós sabemos, assim como a população também sabe, que há a presença do mosquito em Porto Alegre. Para organizar o trabalho e seguir critérios epidemiológicos de risco, nosso planejamento das visitas é por bairro.
Não temos como organizar o trabalho por demandas individuais. Neste ano, mais de 50 mil imóveis foram visitados. No ano passado, foram 218.500 imóveis.
Lembramos que a população pode acessar o 156, que é a melhor forma de falar e registrar seu problema com a prefeitura. Dessa forma, a pessoa recebe um número de protocolo e terá condições de acompanhar o andamento da sua solicitação.
Se as pessoas desejarem, podem levar os insetos capturados até Vigilância em Saúde (Rua Padre Cacique, 372) para avaliação.
Não se está pedindo que a população saia à caça de mosquitos, mas não deixamos de oferecer essa alternativa para quem, eventualmente, recolher algum desses insetos.
No entanto, salientamos que mais importante que a coleta é a identificação e eliminação dos criadouros de larvas. Atenciosamente, (ass.) José Angelo Mooren dos Santos, coordenador-geral da Vigilância em Saúde".
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