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quarta-feira, 9 de junho de 2010
09 de junho de 2010 | N° 16361
PADRÃO CHINÊS
Depois de 9%, para onde vamos?
Economia apresenta no primeiro trimestre o maior salto desde 1996 e acende alerta para obter-se ritmo adequado de avanço
Ainda reflexo das medidas de combate à crise global, a economia cresceu 9% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, no maior salto da atual metodologia do IBGE. Se for tomado como referência o final de 2009, a expansão foi de 2,7%.
Mas o ritmo acelerado, que só perde para a China entre as economias mundiais, não vai se repetir no segundo trimestre: na reunião do Comitê de Política Monetária, hoje, o Banco Central deve decidir por uma nova alta de juro para conter a velocidade do avanço.
Com bons indicadores de recuperação da atividade industrial e do investimento em produção (veja quadro), o desempenho indica que o país superou a crise de 2008, mas que precisa encontrar um ritmo adequado de expansão para evitar pressões inflacionárias e desequilíbrios setoriais, especialmente em itens como transporte, energia e mão de obra.
Ao se dizer surpreso com o resultado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, advertiu que o índice representa o “auge do crescimento”:
– Temos de lembrar que isso se dá em relação a um ano (2009) que foi fraco. Todos os estímulos estavam em vigor: as desonerações do IPI, a redução do compulsório e a taxa de juros, em seu menor patamar. A trajetória daqui para frente é de um crescimento moderado.
De qualquer forma, a forte expansão no primeiro trimestre fez o ministro elevar sua previsão para o ano de 5,5% a 6% para um avanço entre 6% e 6,5% em 2010.
– O Brasil merecia e precisava disso – disse o presidente Lula, ao avaliar o crescimento como “exuberante”.
O avanço, como o consumo doméstico que cresceu 9,3% em relação ao início de 2009, porém, preocupa.
– Não é possível crescer só vendendo ventiladores e máquinas de lavar. O governo não criou incentivos para investimentos em infraestrutura e, com isso, cria uma bolha de consumo que em algum momento vai estourar – alertou o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires.
O professor Rogério Sobreira, da Fundação Getulio Vargas (FGV), também vê riscos na taxa de expansão. A disparidade entre consumo e produção pode gerar problemas, projetou:
– A taxa de investimento atual não sustenta esse crescimento. A capacidade instalada da economia aumentou menos do que o consumo.
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