Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
CLÓVIS ROSSI
Muito além de 2010
PITTSBURGH - Admito que é divertido ficar se distraindo com a gangorra nas pesquisas eleitorais.
Mas, como já escrevi, a propósito de pesquisa anterior, do Datafolha, que a novidade real era a intenção de voto em Ciro Gomes, o único dos três mais "votados" que não tem tido forte exposição à mídia, dispenso-me de voltar agora ao assunto, em cima do Ibope.
Na verdade, o que incomoda em relação à eleição de 2010 é que não parece estar no horizonte o futuro pós-pleito, ao contrário do que está acontecendo no mundo ou, ao menos, nos Estados Unidos.
Agora, na reunião do G20 que se inicia amanhã, duas expressões aparentadas tendem a ser dominantes: crescimento econômico sustentável e crescimento econômico equilibrado.
À parte conceitos genéricos e fáceis de puxar aplausos, querem dizer o seguinte: como transitar de uma economia que gera gases em excesso para uma mais limpa. Essa discussão até que entra na agenda brasileira, mas de leve, o que talvez mude com Marina Silva.
Já crescimento equilibrado significa que os Estados Unidos, avisa reiteradamente o presidente Barack Obama, não voltarão tão cedo a ser a pantagruélica máquina de consumo que foram até a crise, o que pede que outros países (e ele mira especialmente a China) consumam mais internamente e exportem menos.
O presidente Lula ficou impressionado quando ouviu ao vivo e em cores essa avaliação de Obama durante o G8 ampliado da Itália. Como o Brasil entra nesse jogo?
Afinal, os Estados Unidos ainda são o maior comprador de produtos brasileiros. Se tiverem menos apetite, quem os substitui como comprador principal? A ideia de reequilibrar a economia global não é operação trivial. Quais dos candidatos presumíveis tem propostas a respeito? Eu não sei. Você sabe?
crossi@uol.com.br
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