15
de abril de 2013 | N° 17403
PAULO
SANT’ANA
Pena de morte
Admirável
a investigação realizada pela Polícia Civil em Livramento e na Capital para
chegar ao assassinato sêxtuplo dos taxistas.
O
assassino obstinou-se em matar taxistas, seriam tantas as vítimas quantas as
que encontrasse em sua faina de simplesmente exterminar os profissionais do
volante.
Sem
vigência da pena de morte, também para este caso resta um remorso na opinião
pública: a quase certeza de que o assassino de seis taxistas em três dias não
venha a sofrer penas proporcionais por seus hediondos atos.
Perguntem
às seis famílias dos taxistas assassinados qual a pena que desejam para este
implacável matador, e todas elas dirão que só a pena de morte poderia aplacar a
sua dor.
A
pena de morte teria de ser aplicada exatamente neste caso, pois o assassino,
depois de matar o primeiro taxista, não se arrependeu e matou o segundo. Não se
arrependeu e matou o terceiro. E foi assim até a sexta vítima.
Ou
seja, a sociedade tinha de instituir a pena máxima exatamente para quem reincide
em gravíssimo crime, que deixa órfãos e viúvas no seu rastro.
A
única solução para esse tipo de crime é a eliminação física do réu.
Assim
como vai ficar, com este bárbaro assassino praticamente impune, isto se
constitui num incentivo à criminalidade.
Fui
muito tempo contra a pena de morte. Hoje sou a favor, sempre que as provas
contra o réu forem irrefutáveis.
Já
lá se vão vários compromissos do Grêmio com péssima atuação do time de
Luxemburgo.
Este
Vargas parece uma bala joãozinho, não sai nada dos pés de Pará. Se não bate
aquela bola de ontem na trave, o Marcelo Grohe, todo mundo viu, ia levar um
frangaço.
Jogar
90 minutos contra o Novo Hamburgo e só ter uma oportunidade de gol, uma única,
é um libelo contra Luxemburgo, a quem foram dados reforços milionários e ele
não consegue plasmar um time à altura da Libertadores. O Grêmio só tem altura
para o Gauchão, assim mesmo tendo de decidir contra o Inter.
Mas
Luxemburgo foi contratado para a Copa do Brasil, para a Libertadores e para o
Brasileirão. O técnico do Grêmio já entregou a Copa do Brasil para o Palmeiras
naquele jogo em que não escalou centroavante, incrível, aqui no Olímpico. Só
faltava ser desclassificado em grupo humilde na Libertadores.
Ora,
vamos se mexer, seu Luxemburgo!
Quinta-feira
próxima praticamente se decide a sorte de Luxemburgo no Grêmio: ou vai ou
racha, ou empata no Chile ou Luxemburgo se mostrará como grande decepção.
Outra
coisa: o Novo Hamburgo descobriu ontem a forma de deter o Grêmio, era só
cometer faltas sobre faltas em Kleber quando do nascedouro das jogadas
ofensivas do Grêmio. E o juiz não reprime uma violência repetitiva dessas.
Irritante a omissão dessas arbitragens caolhas.
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