25
de abril de 2013 | N° 17413
PAULO
SANT’ANA
Bombas nos presídios
A
notícia é inacreditável, mas ZH noticiou: foram localizados anteontem na Colônia
Penal de Venâncio Aires dois (2) quilos de explosivos, com certeza usados para
jogar pelos ares agências bancárias nesses assaltos que vão se tornando rotina
no RS.
Duvido,
governador Tarso Genro, que num presídio de administração privada acontecesse
tal disparate, que serve de corolário para o infame caos da administração penal
pública em nosso Estado.
Chegou
agora a ponto de os presídios não só servirem de dormitório a detentos que
planejam crimes fora da prisão como também de depósito de material usado para
arrombar bancos.
Por
causa desse caos retumbante, é que me tornei fã dos presídios privados.
Mas
a teimosia governamental parece ter o propósito de que permaneça esse estado de
coisas deprimente, com o poder público sem controle nenhum sobre seus presídios
e detentos sendo criados como porcos no interior deles.
Mas
têm razão os assaltantes de bancos em depositar explosivos em presídios: não há
nenhum lugar mais seguro para guardar esse armamento mais agressivo.
Os
nossos presídios são verdadeiras fortalezas, incólumes a denúncias e de livre
trânsito para explosivos, que podem ser usados a qualquer momento para os
assaltos de urgência, sendo lá depositados ou retirados quando bem entenderem
os criminosos. Tudo sob o olhar dos presos e da incúria dos seus carcereiros. É
o fim.
Fui
obrigado ontem, pelas circunstâncias do declínio assustador da produção do Grêmio
nos últimos seis jogos, a escrever uma coluna inteira criticando o treinador
Luxemburgo.
Ontem,
circulou publicamente a resposta de um senhor, chamado Lombardi, que disse que
este “tal de Paulo não entende nada de futebol”.
Já estava
pronto para me queixar ao presidente Fábio Koff da ousadia de um funcionário do
Grêmio responder a uma coluna minha. Mas a tempo me informaram que o senhor
Lombardi não é funcionário do Grêmio, é, isto sim, assessor de Luxemburgo em São
Paulo.
E lá
de São Paulo, vejam o peito de tal assessor, interveio para tentar me
descaracterizar, sem analisar o mérito da minha crítica.
Luxemburgo
é um treinador de tanta nomeada, que possui assessores em São Paulo, Rio de
Janeiro e Exterior.
Mas
não quero crer que Luxemburgo tenha terceirizado a resposta a mim, não é feitio
do treinador gremista, quando ele quer responder a um crítico o faz
pessoalmente.
Quanto
à resposta que eu teria de dar ao senhor Lombardi, vou silenciar: não é do meu
feitio debater com capangas.
Lastimo
pelos leitores que, apesar de meus vários avisos, escrevem para esta coluna e-mails
com mais de 15 linhas. Não os leio. E talvez haja alguns interessantes.
Mas
não os leio. Assim, haverá limite para 15 linhas, o bastante para alguém se
exprimir.
Não
há tempo para ler dossiês.
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