01
de abril de 2013 | N° 17389
PAULO
SANT’ANA
Assassinatos
industriais
Desde
que me conheço por gente acontecem assassinatos de motoristas de táxi no Estado
e na Capital.
Mas
nunca como neste fim de semana passado em que o mesmo assassino matou três
taxistas com intervalo de minutos. E com a mesma arma, segundo a polícia.
Uma
hipótese que não pode deixar de ser afastada é que o motivo dos três
assassinatos de Porto Alegre seja a vingança. Porque é conhecido que os
taxistas se organizam para surrar determinados assaltantes que são apanhados em
flagrante. E um desses assaltantes surrados pode ter deliberado loucamente e
industrialmente assassinar tantos profissionais do volante.
O
fato leva à reflexão de que é muito fácil entre nós matar taxistas no trabalho.
Mais de 90% dos assassinatos e latrocínios ficam impunes, é singela a ação dos
matadores, que matam e fogem simplesmente.
Apesar
do falecimento da mãe do treinador Vanderlei Luxemburgo, pelo que esta coluna
lhe envia os sentidos pêsames, não é possível deixar de destacar a
responsabilidade principal dele na derrota vergonhosa contra o Cruzeiro, em
plena Arena, somada ao empate de ontem em Passo Fundo.
Luxemburgo
tem em suas mãos um plantel milionário que lhe foi posto à disposição pela
equipe de dirigentes liderada por Fábio Koff, e não fez até agora um time à
altura desse dinheirão e desse prestígio.
Isso
leva a torcida gremista a cultivar grande apreensão sobre o jogo contra o
Fluminense no próximo dia 10, a vitória gremista é a única salvação para a nau
tricolor, que vem mostrando muitos furos em seu casco.
Voltando
ao jogo contra o Cruzeiro na semana passada, quando houve um frango colossal de
Marcelo Grohe, somado a outro gol ontem contra o Passo Fundo, que o Marcelo
Grohe poderia ter defendido facilmente.
Eu
não disse? Eu disse que disse e disse-o porque disse.
Eu
não sei mais do que os outros para classificar jogadores de futebol porque sou
mais inteligente. Eu sei mais que os palpiteiros por eu ser mais velho.
O
que eu recebi de desaforos por escrever que Marcelo Grohe não é o goleiro para
o Grêmio não está no gibi.
Mas
é que desse tipo de coisa eu entendo demais.
Vira
e mexe e meus conceitos são comprovados pelos fatos.
Mas
eu não me zango pelas restrições que aqui e ali alguns poucos torcedores fazem
à minha análise sobre goleiros. Porque a maioria esmagadora dos torcedores me
dá razão.
Eu
me zango é com gente que ganha salários para opinar e opina desastradamente,
tantos jornalistas se quebraram lamentavelmente sobre Marcelo Grohe. Agora
devem estar com vergonha do que disseram.
A
frase que se ouve tanto agora é de minha autoria, há 25 anos: “Só há um tipo de
jogador inegociável: é o ruim”.
Mas
eu agora estou tentado a fazer outra frase: “O jogador mais ruinoso para um
time é o reserva que não joga nada. Porque, quando ele é chamado no banco,
entra para salvar e acaba enterrando seu time”.
Se
jogador ruim é desastroso quando titular, mais desastroso se torna quando é
reserva.
Eu não
disse? Eu disse que disse e disse-o porque sempre disse.
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