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sábado, 19 de novembro de 2011
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China critica EUA por investigar seus gigantes tecnológicos Huawei e ZTE
Pequim, 19 nov (EFE).- O Governo chinês criticou neste sábado o Congresso americano por abrir uma investigação contra duas das principais empresas tecnológicas do país (Huawei e ZTE) para determinar se sua presença nos Estados Unidos representa uma ameaça à segurança, uma iniciativa que Pequim qualificou de 'politizada' e 'eleitoreira'.
'É comum que os EUA tentem desviar a atenção para China e para as empresas deste país quando há eleições', lamentou o porta-voz do Comércio, Shen Danyang, ao jornal oficial 'China Daily'.
Em termos parecidos se expressou o Ministério de Tecnologia e Indústria da Informação, cujos porta-vozes assinalaram que os EUA 'impedem que as empresas estrangeiras operem em seu território com a desculpa da segurança nacional' e 'as companhias chinesas foram vítimas destas investigações durante anos'.
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Liu Weimin assegurou em comunicado que os investimentos chinesas nos EUA beneficiam a criação de empregos e o crescimento desse país, e por isso acredita que Washington 'não vai politizar os problemas comerciais'.
O Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes dos EUA anunciou nesta semana o início de uma investigação para determinar se a rápida expansão de empresas de telecomunicações estrangeiras nos EUA pode ameaçar a segurança nacional, e citou a Huawei e a ZTE entre as investigadas.
Um porta-voz da filial da Huawei nos EUA, William Plummer, citado hoje pelo jornal governista chinês 'Global Times', garantiu que a empresa, a segunda maior provedora mundial de equipamentos de telecomunicações, dava as boas-vindas às investigações se estas forem 'abertas e justas'.
Também assegurou que a Huawei fornece produtos a 90% das 50 maiores firmas de telecomunicações do mundo, e que em nenhum destes casos foram informados problemas de segurança.
A ZTE expressou nesta semana em comunicado que confia que as investigações demonstrarão que a empresa respeita as leis e é confiável para seus parceiros americanos, assim como para seus clientes. EFE
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