sábado, 12 de novembro de 2011



11 de novembro de 2011 | N° 16883
PAULO SANT’ANA


Bolinhos de bacalhau

Os clientes do Salão Dia e Noite, na Rua Andrade Neves, ficaram estupefatos ontem, às 16h.

Enquanto eu esperava os 20 minutos de demora da rinçagem em meus cabelos, entrou um garçom do Bar Tuim, famoso boteco da cidade que fica a 80 metros do salão de barbeiros, e serviu-me um chope gelado e três bolinhos de bacalhau que eu mandara encomendar por um bilhete.

Um tipo inesquecível e característico da cidade, como eu, tem direito a essas regalias.

Descobri a melhor história sobre a terceira idade masculina.

Um velhinho de 85 anos de idade foi acusado de estuprar uma garota de 18 anos.

Na audiência em juízo, o advogado do ancião pediu a palavra: “Senhor juiz! É impossível que meu cliente com 85 anos de idade, que veio se arrastando em duas bengalas até este pretório, tenha cometido esse crime. Vou provar que ele não o cometeu, fazendo entrar nesta sala uma massagista”.

A massagista entrou em trajes sumários e começou o seu ofício, massageando o velhinho, principalmente em suas zonas erógenas.

O velhinho foi aos poucos se entusiasmando, ganhando um alce, até que, quando já estava em estado de semiereção, gritou para o advogado, na frente do juiz: “Doutor, termine depressa com este teste que nós vamos acabar perdendo esta causa”.

Esta história semiobscena aí de cima, fosse eu contá-la no Jornal do Almoço, não passaria pelo crivo do diretor de produto da RBS, Marcelo Rech.

Mas no jornal são permitidas certas liberalidades por seu público mais adulto.

Em Restinga Seca (RS), aconteceu esta semana um acidente emblemático do perigo de que vêm se revestindo os sinistros com motocicletas no trânsito do Estado.

Uma moto atropelou um pedestre e instantaneamente morreram o pedestre e também o motociclista.

Isto é para que avaliem os motociclistas a arma poderosa que manejam em nossas ruas e avenidas.

Há casos, como este agora narrado, em que as motos se constituem mais fatídicas no trânsito que os carros.

paulo.santana@zerohora.com.br

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