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terça-feira, 9 de junho de 2009
09 de junho de 2009
N° 15995 - PAULO SANT’ANA
Mangabeira Unger
Há muito tempo que eu não me apaixonava por um homem. Pois saí domingo passado do programa Canal Livre profundamente apaixonado por um homem: Mangabeira Unger, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Lula.
Este brasileiro que é também norte-americano naturalizado, carioca, filho de mãe brasileira e pai alemão naturalizado americano, começou sua carreira de filósofo e político (tem mais de 12 livros publicados) em tenra idade.
Mangabeira Unger foi criança nos EUA e escreveu, quando tinha apenas nove anos de idade, uma carta ao então presidente norte-americano Dwight Eisenhower sobre implicações do poderio da indústria bélica norte-americana.
Eisenhower respondeu a carta ao menino de nove anos Mangabeira Unger.
Desde então, ele escreve todos os dias cartas a vários presidentes de Repúblicas. Todas as semanas, Lula recebe uma carta pessoal de Mangabeira Unger.
Vi-o e ouvi-o durante 90 minutos no último domingo, na televisão. Em primeiro lugar, não há outro brasileiro que tenha a visão estratégica de desenvolvimento de países, a erudição política, a riqueza de vocabulário que possui este homem impressionante.
Ninguém como ele conhece as riquezas específicas do solo brasileiro, o potencial de progresso industrial, tecnológico e agrário de todos os nossos 27 Estados, a vocação territorial do nosso país para o desenvolvimento e a milagrosa capacidade criadora do homem brasileiro, a quem ele quer dotar de recursos tecnológicos para tornar o Brasil uma das três maiores potências do planeta.
Ninguém como Mangabeira Unger conhece mais a Amazônia florestal, a Amazônia de Cerrado, a Amazônia Legal como ele.
Agora mesmo, está devotando toda a sua imensa e insuperável cultura para desenvolver um trabalho estratégico de desenvolvimento para o Nordeste, não escapando à sua fina argúcia intelectual que o homem nordestino tem um tal nível de inventividade e descortino, que, no momento em que o Brasil investir no Nordeste, de lá será pronunciado o grande grito de independência econômica do Brasil.
Vendo-o falar e raciocinar na televisão anteontem, vibrei em tê-lo como compatriota.
E decidi naquele instante que, no dia em que ele se candidatasse a presidente da República, teria meu voto. E eu faria campanha incansável para ele.
Este homem de sotaque estrangeiro arrevesado e comportamento por vezes estranho (nunca foi visto sem vestir paletó) é dono de uma sabedoria ímpar, de uma cultura incomparavelmente robusta e de uma sabedoria política notável.
Não há no Brasil quem detenha mais conhecimento do que ele. Sua visão sobre todas as questões humanas e planetárias é tão genial, que não há dúvida de que ele está pronto para ser um estadista de repercussão fenomenal.
Soube ontem pela Veja que ele quer ser presidente da República. Talvez seja impossível que venha a sê-lo. Mas, se o fosse, seria o maior de todos os nossos presidentes.
Eu me apaixono por homens que são dotados de descomunal inteligência e riqueza invulgar de pensamento.
Este é o único brasileiro que conheço nessa condição.
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