terça-feira, 16 de junho de 2009



16 de junho de 2009
N° 16002 - PAULO SANT’ANA


Aniversário feliz

Ontem foi dia de receber pessoalmente mais de 200 cumprimentos, por e-mails no blog e na coluna milhares de felicitações e fiquei atendendo ao telefone das oito da manhã às 11 da noite, todos me felicitando por ter ontem ocorrido meu 70º aniversário.

Só uma pessoa se recusou a me cumprimentar: o chargista Marco Aurélio, de Zero Hora, que disse ser uma tortura para ele ver seus amigos envelhecendo.

Cláudio Brito fez um programa na Rádio Gaúcha, com duração de três horas, ao vivo, da meia-noite de domingo até alta madrugada de ontem, com um só tema: Os 70 anos de Pablo, que também foi título de um artigo dele em Zero Hora, que vou colocar numa moldura que vai ficar numa parede de minha casa. Inesquecível, Britão.

Nasci no dia em que Sigmund Freud morreu, exatamente no mesmo dia, cinco minutos depois que o papa da psicanálise faleceu, 15 de junho de 1939. Sem dúvida que sou apenas uma reencarnação dele.

E ontem fiquei sabendo por uma mensagem carinhosa de Flávio Tavares, que teve a delicadeza de lembrar que sou do signo de Gêmeos, que o “cara aquele chamado Che Guevara”, por quem, ele, Flávio Tavares é fissurado, nasceu no dia 14 de junho.

Foram dois revolucionários, um na política, outro no jornalismo, que são produtos afins.

Madruga Duarte, de Curitiba, e-meilzou: “Querido Pablo, o aniversário é Deus dizendo que você é importante”.

O ouvinte do programa Gaúcha 19 Horas mandou dizer pelo telefone – e foi divulgado ontem no horário – que Porto Alegre tem cinco símbolos: Jayme Caetano Braun, Paixão Côrtes, o Laçador, Leonel Brizola e Paulo Sant’Ana.

E depois eu não tenho razão para ser megalomaníaco.

Ana Amélia Lemos fez ontem cedinho no Gaúcha Hoje uma homenagem inesquecível para mim lá de Brasília. Um beijo no teu coração, Aninha.

Antes, o Antônio Carlos Macedo tinha enchido a minha bola no programa.

Depois, o pessoal do Sala de Redação, sob a batuta do Ruy, me elevou aos céus me classificando como o mais destacado comunicador de todos os tempos.

À noite e antes à tarde, mais homenagens, mais elogios, mais carinho e amor das gurias aqui do jornal, dos homens aqui do jornal, dos ouvintes, dos telespectadores, dos leitores.

A diretoria inteira da RBS trocou de prédio e se juntou ao pessoal da Redação para que todos comêssemos Totosinho e brindássemos com refrigerantes os meus 70 anos.

Todos ao redor do meu aniversário, do seu Jayme Sirotsky e do Pedro Parente, mais os vice-presidentes e diretores Antônio Tigre, Geraldo Corrêa, Duda Melzer, Eduardo Damasceno, Tonet Camargo, Marcelo Rech, Eduardo Smith, outros diretores, todos, junto com os contínuos e os garçons e mais de uma centena e meia de jornalistas de ZH me acariciando no recinto sagrado do meu jornal, onde há 38 anos ininterruptos eu passo 18 das 24 horas dos dias.

Gaúchos, porto-alegrenses, policiais, presidiários, autoridades, a governadora, deputados, trabalhadores, funcionários públicos, professoras, todos me mandando mensagens.

Vão me matar do coração. Como é bom fazer 70 anos.

Cometi 70 anos ontem. Ufa, que alívio: agora falta pouco!

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